um weblog sobre literatura, viagens, momentos, poesia, sobretudo, sobre a vida. enfim, um weblog com histórias dentro.

sexta-feira, setembro 23, 2005

Para mim a parte mais complicada do relatório de estágio é o índice.

domingo, setembro 18, 2005

Bom dia Lúcia

Não é que este blog se tenha transformado num porto de perfis ou dedicatórias, mas quando se tem um blog tomam-se mais liberdades!!


A Lúcia pode ser descrita em três palavras: forte, sensível, bonita. Tudo q.b. Um nariz à batatinha, e umas maminhas sexis (já sei que me vais aniquilar, mas...) como eu lhe costumo dizer...tudo a brincar, claro. É branquinha, rosadinha, muito organizada, ríspida quando tem que ser, e um frasquinho de mel, também quando tem que ser.
Às vezes anda de mal com a vida, ou a vida de mal com ela. E o sorriso cai, mas não desaparece, porque a Lúcia é forte, capaz, com um coração temperado com amor. Por vezes custa lembrar os ingredientes que trazemos connosco , e por isso andamos mais caídos. E eu só vim aqui lembrar-lhe: és muito especial, uma mulher e pêras, com sangue na guelra, bonita, corajosa. Tenho muito orgulho em ser tua filha. Gosto muito de ti.

sexta-feira, setembro 16, 2005

Raquel

A Raquel é das amigas mais sábias que tenho. Abriu-me espaços e tempos, desconhecidos para muitos. Desenhou-me céus nos tectos e oceanos nos chãos. Não é fácil conhecê-la, mas é menos difícil perder-se no labirinto da sua alma. Encantos tem mil. Um sorriso sincero, e uma delicadeza rara. Guarda na sua caixa de papel estórias para a ocasião. É demais a proteger livros e músicas que valham a pena. Refugia-se muitas vezes num quarto de quatro paredes, e ai estrutura ventos, saboreia micro-universos, alerta todas as filosofias.
A Raquel tem o seu próprio cosmos, e sabe muito bem como 'perfumar' uma amiga. Por onde passa polvilha versos de amor e desamor. Sabe de cor a geologia do mundo e não perde uma graça, mas claro, que seja conveniente.
Hoje é o dia da Raquel. E a Raquel merece aplausos do mundo.
Parabéns!

quinta-feira, setembro 15, 2005


Ele vive como toda a gente - no seu pequeno planeta - de vez em vez, vê gente de outros planetas, que passam a voar, entre guerras de papel e afins...E acena, o outro acena, e espera-se que esteja tudo bem. O tempo é como a água, um bem em risco - é o que fazem crer.

quarta-feira, setembro 14, 2005


Não sei o que me embala mais, se as árvores, se o céu, se as bicicletas. Acho que é mesmo a imagem.

terça-feira, setembro 13, 2005

Disseram-me que os weblogues espelham o dono. Eu acreditei.

segunda-feira, setembro 12, 2005

Poesia

Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas

Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio

Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação

Não posso adiar o coração


António Ramos Rosa

quinta-feira, setembro 08, 2005

Setembro

Gosto de Setembro. Setembro é uma ponte entre etapas da vida. Sempre foi. Agora mais do que nunca. Gosto do castanho com que pinta o espaço, a cidade. Gosto dele. Faz-me apaixonar. Faz o cabelo cair, como prenúncio do Outono, que embrulha folhas do mesmo castanho, que faz nascer também o castanho no feminino - as castanhas. Traz pingos de chuva, sem esquecer raios de sol. Os dias diminuem e as roupas crescem. Gosto de Setembro.