um weblog sobre literatura, viagens, momentos, poesia, sobretudo, sobre a vida. enfim, um weblog com histórias dentro.

terça-feira, novembro 29, 2005









[texto deliberadamente censurado]

segunda-feira, novembro 28, 2005

O morno arde tanto quanto o quente. Pica e mata. Cobre de dor. Azeda paciencias. Prefiro sentir calor ou sentir frio. O morno esquece almas, refugios, cores e passarolas voadoras.

sexta-feira, novembro 25, 2005

Primeira lição

een zakdoek(en)
een jongen(s)
een meisje(s)
een das(sen)
een huis(zen)
een podlood(en)
een handtas(sen)
een gordijn(en)
(...)

dit is; dit zijn
dat is; dat zijn

[Ai senhores, onde é que me fui meter]

quarta-feira, novembro 23, 2005

Ou eu tenho cuidado, ou este weblog passa a ser um vegetal: Verde e meio do avesso.

terça-feira, novembro 22, 2005

À procura de quarto

[conversa entre emigrante português - João- em Amesterdão que aluga quarto e a Joana]

João: Ó pá..tás a ver..o quarto é pequeno, mas...tás a ver...a casa tá equipada...tás a ver....
Joana: Então, eu podia passar por ai mais tarde para ver o sítio e a casa!
João: Tás a ver....é como te digo...o quarto é pequeno...tás a ver...
Joana: hm...vais estar ocupado à tarde, caso contrário passo ai e falamos melhor?
João: Tás a ver...até podes cá jantar se quiseres...tás a ver...
Joana: Eu posso jantar em casa, só preciso de saber a melhor hora para conhecer a casa!
João:...Tás a ver...esta semana vou receber um amigo de Portugal...Tás a ver...e ....tás a ver....só pode ser depois desta semana....tás a ver...hm...tás a ver
Joana: hm....hm...
João: É assim...tás a ver..tás a ver...tás a ver...tás a ver
Joana: Ok eu telefono mais tarde a dizer o que ficou decidido! (bolas...)

segunda-feira, novembro 21, 2005

O sangue corre e percorre as veias solitárias e isoladas, que funcionam como carris para o resto do corpo. O sangue disfarça-se de azul sob o manto das veias, enerva-se de cima p'ra baixo e vice-versa. Em alturas mais proeminentes dos estados de alma, verga-se e gela, impõe um intervalo de cinco minutos, e logo retoma o singelo acto de passear por partes do corpo que ninguém conhece. O sangue conhece cinco minutos futuros, e os que os antecederam.

quinta-feira, novembro 17, 2005

Tenho dias com quatro estaçoes. Tenho quatro estaçoes num dia. Tenho Amesterdao debaixo dos pés.

quarta-feira, novembro 09, 2005

Letra para um hino
É possível falar sem um nó na garganta
é possível amar sem que venham proibir
é possível correr sem que seja fugir.
Se tens vontade de cantar não tenhas medo: canta.
É possível andar sem olhar para o chão
é possível viver sem que seja de rastos.
Os teus olhos nasceram para olhar os astros
se te apetece dizer não grita comigo: não.
É possível viver de outro modo. É
possível transformares em arma a tua mão.
É possível o amor. É possível o pão.
É possível viver de pé.
Não te deixes murchar. Não deixes que te domem.
É possível viver sem fingir que se vive.
É possível ser homem.
É possível ser livre livre livre.

Manuel Alegre

E é possível tu venceres, amigo Alegre.

segunda-feira, novembro 07, 2005

Cá estou eu num novo desafio..."O que será, será!!"...