um weblog sobre literatura, viagens, momentos, poesia, sobretudo, sobre a vida. enfim, um weblog com histórias dentro.

sábado, setembro 27, 2008

The whisper



Finalmente, em Londres, vi Lost In Translation. E, claro, nao descansei enquanto nao ouvi o whisper. E, claro, nao foi nada de extraordinario...

segunda-feira, setembro 22, 2008

Do Ary

sem título

É no silêncio de uma tarde morta
que acendes os ponteiros que batem
cá dentro,
dentro deste aparelho avariado
que é o meu coração.
Nadas na água morna das tardes de domingo
quando os pensamentos tiram férias,
e os sentimentos regressam ao trabalho.
Agitas as notas musicais de uma melancolia
que cresce em dó maior: a melancolia de um corpo vazio riscado numa pauta abandonada.
É no silêncio de uma tarde morta
que regressas a este sangue quente em todo o teu vigor.
És uma fotografia a preto e branco,
que adormece lentamente debaixo do cobertor que é a minha pálpebra.
É aqui que transpiramos os dois: debaixo da minha pálpebra, onde os sonhos têm carteiro, onde a pele se chama paixão, e o prazer tem o teu nome.

sexta-feira, setembro 19, 2008

Intermezzo.

quinta-feira, setembro 18, 2008

Obrigada Anthero por relembrares os cantos de um passado que estragou o futuro, quando na rouquidão da minha noite púcara gritaste o que aqui escrevi.

quarta-feira, setembro 17, 2008

Indisposições literárias|oblíquas. Não sei se vos acontece: imagens que gemem. Deficiência minha, pela certa! Andar pela rua e se uns clicam na máquina, a mim, uma certa imagem, pára à minha frente, e geme. Diz-me estórias sorrateiras. Conta-me aventuras. Outras vezes, as palavras vêm ao meu encontro, acomodando-se na berma do ouvido "a fazer barulho". Relevem estas indisposições, que são apenas isso. Não têm verdade, nem mentira. É a minha cusquice pelo mundo invisível Apenas.

[Eco de 13 de Junho.]

segunda-feira, setembro 15, 2008

vómitos literários

Se pudesse, T. cuspia-te a cara toda até sangrares de raiva. Mesmo sabendo que não irias sangrar. Não tens o talento de ser humano. É difícil ser-se humano, no cerne podre de uma pele sem carne.

T. pensa: que se foda. E que se foda mesmo. Tantas caras para cuspir e por cuspir.

sexta-feira, setembro 12, 2008

Nunca encontrei...

nos painéis das estações,
nas listas de horários,
nos rótulos das malas
ou impresso nos bilhetes...

um destino que me servisse.


anthero monteiro

Foi há um ano.

quinta-feira, setembro 11, 2008

Viver

assistir
impotente
ao ruir das horas


anthero monteiro