um weblog sobre literatura, viagens, momentos, poesia, sobretudo, sobre a vida. enfim, um weblog com histórias dentro.
terça-feira, maio 10, 2005
Primeiro vieram os primeiros amigos e a primeira professora. Depois, houve lágrimas, porque se deixou os primeiros amigos e a primeira professora. Depois, vieram mais amigos, mais professores e erámos mais crescidos. Depois, deixámos os mais amigos e mais professores. Depois, a estes mais amigos juntaram-se mais amigos e mais professores. Depois, mais actividades e mais currículo com mais amigos mais professores e mais outros tantos profissionais. Depois correram rios de lágrimas. Depois uma festa feliz, um tricórnio e um bastão. E depois!?
sexta-feira, maio 06, 2005
"Chegarás a outra Primavera?"
Augustina Bessa-Luís questiona no seu Mundo Fechado.
Cada etapa é um mundo fechado...Da terra e das criaturas, dos pobres corações sinceros em todo o impulso dos sentimentos, expandia-se o estranho sortilégio de um belo mundo fechado...
E a vida é um círculo. É preciso saber desenhar pontos finais. E, sobretudo, expandir os parágrafos. O que se fechará domingo, já está, na verdade, fechado em mim. Uma nova bolha paira diante de mim. Quero apanhá-la!
Augustina Bessa-Luís questiona no seu Mundo Fechado.
Cada etapa é um mundo fechado...Da terra e das criaturas, dos pobres corações sinceros em todo o impulso dos sentimentos, expandia-se o estranho sortilégio de um belo mundo fechado...
E a vida é um círculo. É preciso saber desenhar pontos finais. E, sobretudo, expandir os parágrafos. O que se fechará domingo, já está, na verdade, fechado em mim. Uma nova bolha paira diante de mim. Quero apanhá-la!
quarta-feira, maio 04, 2005
segunda-feira, abril 25, 2005
quarta-feira, abril 13, 2005
Querido Antoine De Saint Exupéry,
Encontrei o teu principezinho. Ponto. Isto é o que interessa. Encontrei-o. A resposta demorou tanto quanto os sonhos demoram a chegar e a adormecer em nós. Desculpa. São tantos os ponteiros até esta carta. Queria te dar estas letras felizes desde sempre. Matar o teu deserto com a notícia que ele, o principezinho aproveitou a liberdade dos pássaros e aqui está refugiado em mim, no meu deserto. Esta aqui a semear inocências. Quem me dera ser pequenina como ele. Rir e nunca desistir de uma pergunta, suar energia, pingar amor. Sem que ninguém alertasse a realismos assassinos. Ele é feliz. É pequenino. Cada palavra dele é uma nota musical. Cada sorriso é um novo crepúsculo todos os dias. Tantas areias de desertos que calcei até ele naufragar em mim, debaixo do espectáculo das estrelas da minha noite - quinhentos milhões de guizinhos a ecoar melodias pelo universo fora. E eu a bailar, a bebericar da minha solidão perfeita, a tentar poesias quando só sei de prosas. A tentar perceber o mundo. A rodar a cabeça. A tentar conquistar raios de sol que nunca serão meus. A fazer da tristeza felicidade. A gritar de mim para mim. A comer frases que me ensinam: só se vê bem com o coração. A tentar fazer dos actos alma. A ensaiar tentativas de. Domada pelo planeta dos grandes - estarei eu, também grande? Mas lá está o principezinho a recordar-me a virgindade de um olhar, o que os adultos nunca irão perceber. Acorda-me para a vida que não é, mas que devia ser, quando solta o mar dos seus olhos que radiam céus de paz. Como percebo a alegria com que enlaçaste o principezinho no mundo e este nem o merece. Mas contam-se pelos dedos das mãos os muitos que vivem nesta bolha de um mundo - o verdadeiro - que respira do cálcio do Amor.
Eu sinto os cabelos louros na cara, vejo o brilho com que ele ofusca ruas e passeios. Ando pelos rios de dúvidas e porquês do nosso principezinho. Ele partilha rosas de maravilhas, raposas de amizades, estrelas de felicidade e espelha em mim, no mundo o seu saber - puro e inocente. E eu trato dele. Há-de ser sempre recém-nascido para mim. Acarinhar-lhe os ombros com o meu casaco. Cobrir-lhe de silêncios a alma. Dar-lhe planetas de paz. E acredito Exupéry, que muitos encontraram o teu principezinho pela Terra fora, pelo Universo que nos pertence. Cada um tem espaço para um principezinho. E são tantos os desertos, onde ele planta raízes de paixão. O Principezinho.
Tua
pensado na pequenina alma que me beija todos os dias pela manhã
Encontrei o teu principezinho. Ponto. Isto é o que interessa. Encontrei-o. A resposta demorou tanto quanto os sonhos demoram a chegar e a adormecer em nós. Desculpa. São tantos os ponteiros até esta carta. Queria te dar estas letras felizes desde sempre. Matar o teu deserto com a notícia que ele, o principezinho aproveitou a liberdade dos pássaros e aqui está refugiado em mim, no meu deserto. Esta aqui a semear inocências. Quem me dera ser pequenina como ele. Rir e nunca desistir de uma pergunta, suar energia, pingar amor. Sem que ninguém alertasse a realismos assassinos. Ele é feliz. É pequenino. Cada palavra dele é uma nota musical. Cada sorriso é um novo crepúsculo todos os dias. Tantas areias de desertos que calcei até ele naufragar em mim, debaixo do espectáculo das estrelas da minha noite - quinhentos milhões de guizinhos a ecoar melodias pelo universo fora. E eu a bailar, a bebericar da minha solidão perfeita, a tentar poesias quando só sei de prosas. A tentar perceber o mundo. A rodar a cabeça. A tentar conquistar raios de sol que nunca serão meus. A fazer da tristeza felicidade. A gritar de mim para mim. A comer frases que me ensinam: só se vê bem com o coração. A tentar fazer dos actos alma. A ensaiar tentativas de. Domada pelo planeta dos grandes - estarei eu, também grande? Mas lá está o principezinho a recordar-me a virgindade de um olhar, o que os adultos nunca irão perceber. Acorda-me para a vida que não é, mas que devia ser, quando solta o mar dos seus olhos que radiam céus de paz. Como percebo a alegria com que enlaçaste o principezinho no mundo e este nem o merece. Mas contam-se pelos dedos das mãos os muitos que vivem nesta bolha de um mundo - o verdadeiro - que respira do cálcio do Amor.
Eu sinto os cabelos louros na cara, vejo o brilho com que ele ofusca ruas e passeios. Ando pelos rios de dúvidas e porquês do nosso principezinho. Ele partilha rosas de maravilhas, raposas de amizades, estrelas de felicidade e espelha em mim, no mundo o seu saber - puro e inocente. E eu trato dele. Há-de ser sempre recém-nascido para mim. Acarinhar-lhe os ombros com o meu casaco. Cobrir-lhe de silêncios a alma. Dar-lhe planetas de paz. E acredito Exupéry, que muitos encontraram o teu principezinho pela Terra fora, pelo Universo que nos pertence. Cada um tem espaço para um principezinho. E são tantos os desertos, onde ele planta raízes de paixão. O Principezinho.
Tua
pensado na pequenina alma que me beija todos os dias pela manhã
domingo, abril 10, 2005
quarta-feira, abril 06, 2005
quinta-feira, março 31, 2005
"Descubrí que mi obsesión de que cada cosa estuviera en su puesto, cada assunto en su tiempo, cada palabra en su estilo, no era el premio merecido de una mente en ordem, sino al contrario, todo un sistema de simulación inventado por mí para ocultar el desordem de mi naturaleza. Descubrí que no soy disciplinado por virtud, sino como reacción contra mi negligencia; que parezco generoso por encubrir mi mezquindad, que me paso de prudente por mal pensado, que soy consiliador para no sucumbir a mis cóleras reprimidas, que sólo soy puntual para que no se sepa cuán poco me importa el tiempo ajeno. Descubrí, en fin, que el amor no es un estado del alma sino un signo del zodíaco".
Memoria de mis putas tristes, de Gabriel García Márquez
Memoria de mis putas tristes, de Gabriel García Márquez
segunda-feira, março 28, 2005
terça-feira, março 22, 2005
domingo, março 20, 2005
domingo, março 06, 2005
Infelizmente, profissionalismo não é dos conceitos mais atendíveis em Portugal. Há sempre aquela mania dos doutores e nem sequer sabem o que é uma hierarquia e, muitas vezes confundem rigor com compreensão. Há sempre aquela estúpida mania das "tias" que só trazem areia na cabeça e não contribuem em nada para a cultura do país. Mas, claro o silêncio impera sempre, Portugal continua pequeno e há-de assim prosseguir, porque transformação e mudança são conceitos teóricos e com responsabilidade desviante. Atende-se ás mesquinhices sem filtrar o conteúdo e ir direito ao essencial. Espera-se ao invés de se actuar e depois, como não podia deixar de ser, esconde-se na desculpa da falta de tempo. As obras públicas prolongam-se, personificam-se na dor de cabeça dos utentes, discutem-se vidas pessoais em vez dos temas verdeiramente importantes para o país, a Justiça arrasta-se pelo relógio sem fim e a educação é a pior de sempre com medidas novas aqui e velhas nos outros países, a saúde é uma doença em si neste país onde nada promete e o espaço para os que hão-de vir é praticamente nulo. É difícil salvaguardar uma esperança, não!? Está mais que na altura de dar uns beliscões no rabo deste Portugal cansado a ver se isto anda p'ra frente! Ou o melhor é desertar desta terra sem leme (assim parece!).
sábado, março 05, 2005
segunda-feira, fevereiro 28, 2005
domingo, fevereiro 27, 2005
sexta-feira, fevereiro 25, 2005
terça-feira, fevereiro 22, 2005
Fingir nunca é a solução, mas a verdade é que, por vezes e muitas vezes, fingir pode significar escapar. Por isso, sabe bem fingir uma vez por outra. Pensar que a solidão fica adormecida debaixo da almofada e assim enganar a veracidade e a frieza com que o coração fala. Hoje está a chover e no cd player tenho Jack Johnson. Ora, par perfeito para escapar (fingir). De pálpebras fechadas finjo que a minha realidade é outra; de olhos fechados até consigo voar...
sábado, fevereiro 19, 2005
Prosa a Centro de Saúde de Rio Tinto...
Ainda entram os primeiros raios de sol pelas frinchas da velha e degradante janela castanha forrada a pó e já estás tu, meu benjamim, meu Centro de Saúde repleto de pessoas de todas as idades, sejam elas idosas, crianças, adultos... Há gente que fala por ti. Oh, desculpa, fala não, grita. Deitam o hálito da manhã bem cá p'ra fora, mas para dizer, "eu não sei nada". Oh, meu Centrinho dotado de escadas ingrímes, daquelas 'jeitosas' para quem anda de muletas e, principalmente para grávidas, por que pensas tu que vais mudar de instalações em Março. Há tanto que pensas mudar e nunca mudas...Será desta vez!E se te fores, vais levar contigo a antipatia dessa tua gente, as tuas demoras, os inúmeros médicos que faltam todos os dias, as sobras de médicos que atendem por "despacha"!? Por favor, responde rápido...ups! É verdade, ainda estou em lista de espera! Mas agradeço-te os dois anos que levaste até regularizares o meu cartão de utente!
quinta-feira, fevereiro 17, 2005
quarta-feira, fevereiro 02, 2005
Estas palavras já foram escritas neste blog, mas como a vida é um círculo, coisas há que se repetem. Por isso, aqui de novo Miguel de Sousa Tavares:
... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre.
... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre.
segunda-feira, janeiro 17, 2005
Fuck
Ainda me recordo da espontaneidade do meu professor de português do 12 ano. Bastavam os meus olhos na delicia das suas palavras.
Na primeira aula citou Saramago, quando este se referiu a alguma parte da sua vida como uma "merda". A imaturidade da idade gerou uma gargalhada geral. Merda. O professor, surpreso suavizou, dizendo que é apenas uma palavra, como todas as outras, escrita no dicionário!
Não me parece que tenha que conter a espontaneidade dos meus pensamentos ou palavras. Palavras são meros reflexos do que nos vai na alma, como diz o povo. O bonito ou feio são conceitos tão relativos quanto o bom ou o mau. Conter as minhas palavras seria conter os meus estados de espírito. Perdão, meus caros leitores se feri mentes com a palavras Fuck, mas nunca prometi agradar a todos. Aliás, a promessa deste blog é ser fiel a mim mesma (como todos devemos ser). Fuck é a tradução do que seria para mim Merda em português. Um reflexo de um muito stressado estado de espírito. Apenas.
Na primeira aula citou Saramago, quando este se referiu a alguma parte da sua vida como uma "merda". A imaturidade da idade gerou uma gargalhada geral. Merda. O professor, surpreso suavizou, dizendo que é apenas uma palavra, como todas as outras, escrita no dicionário!
Não me parece que tenha que conter a espontaneidade dos meus pensamentos ou palavras. Palavras são meros reflexos do que nos vai na alma, como diz o povo. O bonito ou feio são conceitos tão relativos quanto o bom ou o mau. Conter as minhas palavras seria conter os meus estados de espírito. Perdão, meus caros leitores se feri mentes com a palavras Fuck, mas nunca prometi agradar a todos. Aliás, a promessa deste blog é ser fiel a mim mesma (como todos devemos ser). Fuck é a tradução do que seria para mim Merda em português. Um reflexo de um muito stressado estado de espírito. Apenas.
terça-feira, janeiro 11, 2005
sexta-feira, janeiro 07, 2005
segunda-feira, dezembro 27, 2004
Meia-noite. Champanhe. Uvas-passas. Desejos. Exames. Presentes. Acenos de mão. Medo. Ansiedade. Malas. Peso a mais. Avião. Coragem. Amigos. Inglês. Globo. Canais. Amor. Amizade. Cartas. Escola. Bicicleta. Casas. Kiezel. Água. Postais. Linhas telefónicas. Bélgica. Proper. Filmes. Vinho. Heineken. Sorrisos. Primavera. Calor fresco. Regresso. Dor. Saudade. Alegria. Evolução. Antigo. Neutralidade. Praia. Sol. Gonçalo. Mãe. Pai. Verão. Lembrança. Passado. Confronto. Amigos. Estórias. Gordinha. Santiago. Concretização. Maria José. Sinais. Eu. Deus. Amor. Regresso. Porto. Amesterdão. Medo. Lágrimas. Mulher. Volta. Diferente. Aprendizagem. Alemanha. Internacional. Oportunidades. Decisão. Felicidade. Italianos. Finlandeses. CJ. Público. Razão. Sentimento. Força. Energia. Inteligência. Natal. Calor. Família. Igual. Permanente. Desejo. Esperança. O Vento. Onze e cinquenta e nove.
E agora é só pegar na vassoura e no apanhador e varrer 2004. Limpar, uma vez mais o pó e criar espaço para novas caixas de estórias e aventuras. Que o novo pó seja tão airoso, feliz e puro quanto o antigo foi. Foi dos anos mais felizes da minha vida.
2005
E agora é só pegar na vassoura e no apanhador e varrer 2004. Limpar, uma vez mais o pó e criar espaço para novas caixas de estórias e aventuras. Que o novo pó seja tão airoso, feliz e puro quanto o antigo foi. Foi dos anos mais felizes da minha vida.
2005
quinta-feira, dezembro 23, 2004
quinta-feira, dezembro 16, 2004
My wings are your pillow, where you sleep so tight like an angel falling from heaven! My soul is so sparkling when you are around, when you tied me up against your heart, when we can be one. We dream with eyes open, putting forward our bodies to the sky, where we are so bright, as well as the stars.
sexta-feira, dezembro 10, 2004
segunda-feira, dezembro 06, 2004
Há sempre dois lados.
Sempre um rio com duas margens, uma ponte com esquerda e direita. Há sempre norte e sul. Se estamos a norte queremos o sul, e se estamos a sul queremos o norte. O vice-versa. O versa-vice. E assim se desenha a saudade, pelo gosto do norte, pelo desejo do sul, pelo pensamento dos dois. Mas somos um, apenas um e desdobrar em dois é, como quase tudo na vida, uma tarefa impossível.
Sempre um rio com duas margens, uma ponte com esquerda e direita. Há sempre norte e sul. Se estamos a norte queremos o sul, e se estamos a sul queremos o norte. O vice-versa. O versa-vice. E assim se desenha a saudade, pelo gosto do norte, pelo desejo do sul, pelo pensamento dos dois. Mas somos um, apenas um e desdobrar em dois é, como quase tudo na vida, uma tarefa impossível.
quarta-feira, dezembro 01, 2004
Estados de espírito
Por vezes cercada do meu mundo coberto da janela que me separa do mundo real só me apetece gritar. E mais ainda gostava de poder abrir a janela e gritar para o mundo, fazer-me ouvir. Mas não sou mais que uma pena suspensa numa nuvem de algodão a um passo de cair do céu. E de cá debaixo é tão mais intenso o brilho das estrelas. Por isso vale a pena olhar debaixo para cima, porque há sempre uma esperança que sobe.
quinta-feira, novembro 25, 2004
segunda-feira, novembro 22, 2004
sexta-feira, novembro 19, 2004
terça-feira, novembro 16, 2004
Ontem quando a noite era dia pela iluminação das velas, quando o leitor de cd's ganhava voz dos "Incubus" e os copos enchiam-se de vermelho senti uma nostalgia que se estendeu até á R. por detrás do BA, á UM, ao primeiro ano e, claro, ás almas daquele apartamento: Lila, Bruno, Ana, João, Fiães e eu. A saudade pelo tempo nunca pára de transbordar. Felizmente.
segunda-feira, novembro 15, 2004
quinta-feira, novembro 11, 2004
quinta-feira, novembro 04, 2004
Theo Van Gogh
Antes de ontem, em Amesterdao assassinaram um director de cinema, Theo Van Gogh. Muito conhecido e reconhecido. Jornalista tambem de profissao, apelava a ideias de extrema liberal. Tudo o que sabia, "vomitava" interessando-se apenas pelo seu papel de tentar purificar a sociedade. Pena que afinal Amesterdao nao e assim tao liberal ou, pelo menos respeitador de tal liberdade que alvejaram o director, como tambem alvejaram a liberdade do discurso. Os protestos sairam a rua e no ar tatuaram-se palavras de aspiracao a liberdade. E eu pergunto, que democracia disfarcada e esta, que diplomacia mascarada e a que temos?
(p.s. Desculpem, mas o teclado nao fala potugues)
(p.s. Desculpem, mas o teclado nao fala potugues)
sexta-feira, outubro 29, 2004
quarta-feira, outubro 27, 2004
segunda-feira, outubro 25, 2004
segunda-feira, outubro 18, 2004
A melhor poesia é aquela que nos chega pelas mãos de um amigo. Bate-nos na alma e sacode-nos o medo da perda, da saudade e da distância. As letras caminham-nos devagar e o sentimento torna-se mais seguro e mais forte.
Obrigada Lila por seres tu, por existires em mim, "pelos abraços que dás á minha alma, mesmo estando tu a quilómetros de distância". Porque é realmente "mágico a forma como me apareces". Porque recordo-me da menina de há cinco anos atrás na cantina da Universidade a oferecer-me um quarto. Porque recordo todos os passos da nossa caminhada. Porque recordo com amor a primeira risada juntas, o primeiro choro, o primeiro desabafo, o primeiro abraço e beijo. Porque recordo as experiências que vivi contigo e mais ninguém. Porque recordo o teu braço e as tuas palavras sempre a meu lado. Porque recordo a lã com que construímos a nossa amizade e a seda com que sonhámos os nossos projectos e julgámos os nossos sonhos. Mesmo tu sendo tu e eu sendo eu, respeitando o horizonte de cada uma. Porque recordo o quanto partilhámos juntas. Recordo todos os dias a bela amiga que és. Fada.
Obrigada Lila por seres tu, por existires em mim, "pelos abraços que dás á minha alma, mesmo estando tu a quilómetros de distância". Porque é realmente "mágico a forma como me apareces". Porque recordo-me da menina de há cinco anos atrás na cantina da Universidade a oferecer-me um quarto. Porque recordo todos os passos da nossa caminhada. Porque recordo com amor a primeira risada juntas, o primeiro choro, o primeiro desabafo, o primeiro abraço e beijo. Porque recordo as experiências que vivi contigo e mais ninguém. Porque recordo o teu braço e as tuas palavras sempre a meu lado. Porque recordo a lã com que construímos a nossa amizade e a seda com que sonhámos os nossos projectos e julgámos os nossos sonhos. Mesmo tu sendo tu e eu sendo eu, respeitando o horizonte de cada uma. Porque recordo o quanto partilhámos juntas. Recordo todos os dias a bela amiga que és. Fada.
terça-feira, outubro 12, 2004
A primeira qualidade do Caminho espiritual e a coragem, dizia Gandhi.
O mundo parece ameacador e perigoso para os covardes. Estes procuram a seguranca mentirosa de uma vida sem grandes desafios, e armam-se ate aos dentes para defender aquilo que julgam possuir. Os covardes acabam construindo as grades da propria prisao.
O guerreiro da luz projecta o seu pensamento para alem do horizonte. Sabe que, se nao fizer nada pelo mundo, ninguem mais o fara.
Entao, participa do Bom Combate, e ajuda os outros, mesmo sem entender bem porque o faz.
in Manual do Guerreiro da Luz, Paulo Coelho
terça-feira, outubro 05, 2004
Quando o carinho nos chega pelo correio...
...tem forma de bolo de iorgurte, de chouriço do melhor e de uns biscoitos deliciosos.
(oh, mami)
(oh, mami)
quarta-feira, setembro 29, 2004
Foi das mais belas histórias de Amor.
Ele sabia. Ela também.
Amaram-se sem se possuírem, desejaram-se sem se terem. Viveram na ténue linha da amizade e do amor. Baloiçavam juntos, de mãos dadas, corriam campos verdes, abraçavam-se sem medo. Respeitavam-se, ouviam-se. E, depois de todo o Amor puro, depois do Amor-planta só restou este Imperfeito da forma verbal.
Foi das mais belas histórias de Amor.
Ele sabe. Ela também.
Livres no seu Amor, beijaram-se na palma da mão e continuaram os seus caminhos. Por aqui, por ali. Queriam-se bem um ao outro. Por isso, desenharam um adeus mútuo. Fecharam na caixa do coração o seu mais belo segredo: os olhos.
Foi das mais belas histórias de Amor.
Ele saberá para sempre. Ela também.
Ele sabia. Ela também.
Amaram-se sem se possuírem, desejaram-se sem se terem. Viveram na ténue linha da amizade e do amor. Baloiçavam juntos, de mãos dadas, corriam campos verdes, abraçavam-se sem medo. Respeitavam-se, ouviam-se. E, depois de todo o Amor puro, depois do Amor-planta só restou este Imperfeito da forma verbal.
Foi das mais belas histórias de Amor.
Ele sabe. Ela também.
Livres no seu Amor, beijaram-se na palma da mão e continuaram os seus caminhos. Por aqui, por ali. Queriam-se bem um ao outro. Por isso, desenharam um adeus mútuo. Fecharam na caixa do coração o seu mais belo segredo: os olhos.
Foi das mais belas histórias de Amor.
Ele saberá para sempre. Ela também.
terça-feira, setembro 28, 2004
sexta-feira, setembro 24, 2004
sexta-feira, setembro 17, 2004
Amesterdão parece um autêntico big brother. As câmaras não disfarçam a sua presença pelos tradicionais edifícios, nem mesmo nos lugares onde se pensa que escapamos de sermos observados com a mãozita no nariz, com um toque no rabiosque para afastar a cueca. No estúdio para o programa de rádio para a Comunidade Portuguesa, entra como um vulcão em erupção uma holandesa pouco prestável, com ar de poucos amigos (o habitué deste povo pouco dado) e leva-me a garrafa de água. Bem, lembrei-me das aulas e dos estágios em rádio, onde aconselham água para refrescar a garganta e lembrei-me também que não sou nenhuma terrorista...então o porquê daquela atitude? A minha colega lá leio as regras do estúdio e água não é permitido e ainda acrescentou: Vocês não querem crêr que regras são regras! Bem, o que eu creio é que este povo é pouco amigo, brusco, com uma rude inflexibilidade. Ainda me recordo certa vez aflita com os comboios perguntar uma informação a um funcionário e o tipo responder: Já estou fechado, não respondo a não ser que me dês dez euros!! Mas, claro ainda sobrevivem alguns que nos ajudam a distinguir pêssegos e tangerinas no supermercado!...
terça-feira, setembro 14, 2004
Para a P.
Um Guerreiro da Luz a pensar em ti:
Existem momentos para agir e momentos para aceitar. O Guerreiro faz a distinção.
Um abraço com laços de saudade!
Existem momentos para agir e momentos para aceitar. O Guerreiro faz a distinção.
Um abraço com laços de saudade!
quinta-feira, setembro 09, 2004
Aonde moras
Aonde moras...
Arranha uma holandesa, que encontro na cidade e me ajuda com o mapa urbano.
É única coisa que sei em português e vem de um poema, mas de momento não me recordo bem! - reclama
Eu gosto muito de portugueses - remata
Afinal, as flores do nosso jardim á beira mar levam o seu perfume a todo o mundo.
Aonde moras...
Arranha uma holandesa, que encontro na cidade e me ajuda com o mapa urbano.
É única coisa que sei em português e vem de um poema, mas de momento não me recordo bem! - reclama
Eu gosto muito de portugueses - remata
Afinal, as flores do nosso jardim á beira mar levam o seu perfume a todo o mundo.
quarta-feira, setembro 08, 2004
sexta-feira, setembro 03, 2004
Abrem-se as cortinas, os olhos rejeitam o sol, fecha-se a porta, soletram-se vários "Good morning", ouvem-se as crianças no parque infantil, diz-se "hoi" ás bicicletas que passam, ve-se o canal, a ponte quase a abrir, principia o "bosque" com o latir dos cães, o ar fresco que as árvores expiram, calca-se a terra húmida, passa-se o túnel, as cores da escola começam aparecer, uma mancha de estudantes de diferentes cores desenha-se perante o olhar, entra-se na escola, o mesmo ar quente, um búrburinho do primeiro dia de aulas e o primeiro "hello, I'm Marc Towill, your new teacher of applied research". Afinal, o regresso até foi bom.
quarta-feira, setembro 01, 2004
sexta-feira, agosto 27, 2004
terça-feira, agosto 24, 2004
A propósito de Santiago
Amar, amar, amar siempre y con todo
El ser y con la tierra y con el cielo,
Con todo lo claro del sol y lo obscuro del lodo.
Amar por toda a ciencia y amar por todo anbelo.
Y cuando la montaña de la vida
Nos sea dura y larga y alta y llena de abismos,
Amar la immensidad, que es de amar encendida,
y arder en la fusión de
nuestros pechos mismos.
Rúben Dario
El ser y con la tierra y con el cielo,
Con todo lo claro del sol y lo obscuro del lodo.
Amar por toda a ciencia y amar por todo anbelo.
Y cuando la montaña de la vida
Nos sea dura y larga y alta y llena de abismos,
Amar la immensidad, que es de amar encendida,
y arder en la fusión de
nuestros pechos mismos.
Rúben Dario
segunda-feira, agosto 16, 2004
"...Que o Apóstolo Santiago te acompanhe e te mostre a única coisa que precisas descobrir; que não andes nem devagar nem depressa demais, mas sempre de acordo com as Leis e as Necessidades do Caminho (...) A bênção de Deus, de Santiago e da Virgem Maria te acompanhe todas as noites e todos os dias...".
Diário de um Mago, Paulo Coelho
Depois de quatro anos a crescer pacientemente para esta montanha escolhida da vida, finalmente vou fazer parte de um dos caminhos do Estranho Caminho de Santiago.
Diário de um Mago, Paulo Coelho
Depois de quatro anos a crescer pacientemente para esta montanha escolhida da vida, finalmente vou fazer parte de um dos caminhos do Estranho Caminho de Santiago.
quinta-feira, agosto 12, 2004
segunda-feira, agosto 09, 2004
segunda-feira, agosto 02, 2004
quinta-feira, julho 22, 2004
To the kiezel friends...
I can show pictures. I can say all adventures and words we passed through and all names we said, I can even say kiezel that you will see plenty of stories; but here far away from our ocean, no one can image or think or understand my words, my world, my eyes. Anyway, I'm glad that some people in the world can read this text and can walk in every word, in all the feeling that I'm puting on it. Because this people run with me all stories in Amsterdam and in the Kiezel. So, at this moment when I say I feel alone, another flag feels alone as well, when I say I miss so much a lot of things, another flag share this feeling, when I say I will never forget what we have lived, all the flags won't forget also. I'm with a happy sadness, because it was a great past for everyone, every single minute was full of happyness, of faces that I take with me to every place. I will remember always. Thank You to Portugal, to Spain, to Canada, to Germany, to Norway, to Finland, to Greece, to France,to Belgium, to Italy, to Denmark, to America, to Holand. We had constructed a world. Our world.
sábado, julho 17, 2004
All my bags are packed
I'm ready to go
I'm standing here
Outside your door
I hate to wake you up to say goodbye
but the dawn is breaking
It's early morn
The taxi waiting
He's blowing his horn
already I'm so lonesome I could die
So kiss me and smile for me
tell me that you'll wait for me
hold me like you'll never let me go
'Cause I'm leaving on a jet plane.
I don't know when I'll be back again
Oh babe, I hate to go
There's so many times I've let you down
So many times I've played around
I tell you now they don't mean a thing
Every place I go I think of you
Every song I sing I sing for you
When I came back
I'll wear your wedding ring
And now the time has come to leave you
one more time
Oh, let me kiss you
then close your eyes
and I'll be in my way
dream about the days to come
when I won't have to be alone
about the time when i won't have to say...
So kiss me and smile for me
tell me that you'll wait for me
hold me like you'll never let me go
'Cause I'm leaving on a jet plane
I don't know when I'll be back again
Oh, babe, I hate to go
Leaving on a jet plane
Chantel Kreviazuk
I'm ready to go
I'm standing here
Outside your door
I hate to wake you up to say goodbye
but the dawn is breaking
It's early morn
The taxi waiting
He's blowing his horn
already I'm so lonesome I could die
So kiss me and smile for me
tell me that you'll wait for me
hold me like you'll never let me go
'Cause I'm leaving on a jet plane.
I don't know when I'll be back again
Oh babe, I hate to go
There's so many times I've let you down
So many times I've played around
I tell you now they don't mean a thing
Every place I go I think of you
Every song I sing I sing for you
When I came back
I'll wear your wedding ring
And now the time has come to leave you
one more time
Oh, let me kiss you
then close your eyes
and I'll be in my way
dream about the days to come
when I won't have to be alone
about the time when i won't have to say...
So kiss me and smile for me
tell me that you'll wait for me
hold me like you'll never let me go
'Cause I'm leaving on a jet plane
I don't know when I'll be back again
Oh, babe, I hate to go
Leaving on a jet plane
Chantel Kreviazuk
quinta-feira, julho 15, 2004
Cenas de um regresso
Oh, Joana isto é do teu tempo?
Hey, tourist do you need a boat?
Agora são senhas de duas viagens!
Mexer no teclado do computador tornou-se uma aventura.
Comes a salada só com o garfo!?
Café a 50 cêntimos...maravilha!!!
Todos os dias faz sol!
É como uma solidão feliz, se é que a solidão pode alguma vez ser feliz.
Hey, tourist do you need a boat?
Agora são senhas de duas viagens!
Mexer no teclado do computador tornou-se uma aventura.
Comes a salada só com o garfo!?
Café a 50 cêntimos...maravilha!!!
Todos os dias faz sol!
É como uma solidão feliz, se é que a solidão pode alguma vez ser feliz.
"... E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
Miguel de Sousa Tavares
Miguel de Sousa Tavares
sexta-feira, julho 09, 2004
Lembro de Miguel Torga escrever que numa aventura o importante é partir e nunca chegar. Aprendi a lançar a rede de pesca e tive a benção do mundo com o que colhi. Parto para Portugal, para as minhas raízes Segunda-feira. Parto. Será sempre partir. Levo quilos de experiência, quilos de estórias, quilos de aventuras que me fizeram acordar. Nas lágrimas que escorregam como um novelo de lã estão nomes ligados a ruas, a imagens, a músicas, a outros nomes, a línguas, a mais nomes, a fotografias, a objectos. Nunca saberei explicar expressões, posições de corpos, lance de olhos, as cores que me envolvem. Estou feliz por ter desenhado este mapa, por ter conquistado esta rota, mas não encontro um porque. Porque a seguir aos porques está um leve passado, povilhado de açucar que já não me pertence.
segunda-feira, julho 05, 2004
sexta-feira, julho 02, 2004
quarta-feira, junho 30, 2004
Portugal - Holanda
No meio de tanto laranja ainda se vê verde e vermelho. Malta, encontro marcado na tasca do costume!...Vai ser bonito, vai!
quarta-feira, junho 23, 2004
Parabéns pai e mãe
O amor é infinito,
O amor é escorregar em anos de sol e chuva, é Estar e Ser,
O amor é corpo e alma ao mesmo tempo,
O amor é a vida de todos os dias, o ar de toda a respiração,
É caminhar no alto das montanhas sem ter medo de vertigens,
É gastar palavras e gestos, é sofrer e rir com vontade,
O amor é a pele que vestimos e o chão, onde caminhamos.
Parabéns pai e mãe pelos vinte e cinco anos de casamento. Por mais uma vez trocarem as alianças. Por provarem ao mundo que amar é possível, que o Amor existe. Obrigada pela minha vida e pela do Gonçalo.
Aos melhores pais do mundo. Aos pais que eu amo. Aos meus pais.
O amor é escorregar em anos de sol e chuva, é Estar e Ser,
O amor é corpo e alma ao mesmo tempo,
O amor é a vida de todos os dias, o ar de toda a respiração,
É caminhar no alto das montanhas sem ter medo de vertigens,
É gastar palavras e gestos, é sofrer e rir com vontade,
O amor é a pele que vestimos e o chão, onde caminhamos.
Parabéns pai e mãe pelos vinte e cinco anos de casamento. Por mais uma vez trocarem as alianças. Por provarem ao mundo que amar é possível, que o Amor existe. Obrigada pela minha vida e pela do Gonçalo.
Aos melhores pais do mundo. Aos pais que eu amo. Aos meus pais.
segunda-feira, junho 21, 2004
Portugal 1 - Espanha 0
Como dizes foi um jogo impróprio para cardíacos, como conclues não se deve entrar em euforias desmedidas. A guerra não acabou! Mas foi muito bonito ver a nossa selecção ganhar a nuestros hermanos, principalmente quando tinha dez hermanos a meu lado!! Vencer é sempre muito bom e vaguear por ruas estrangeiras com o equipamento português e apertarem a mão com felicitações, ainda melhor!
sexta-feira, junho 18, 2004
quarta-feira, junho 16, 2004
Sílvio,
Há sentimentos que o papel não te pode contar por mim. Há palavras que não precisam da caneta ou do som. Porque simplesmente sei que sabes o gostar que carrego de ti e eu sei o gostar que levas de mim. Lembro-te desde o último abraço.
Tua,
Joana
Há sentimentos que o papel não te pode contar por mim. Há palavras que não precisam da caneta ou do som. Porque simplesmente sei que sabes o gostar que carrego de ti e eu sei o gostar que levas de mim. Lembro-te desde o último abraço.
Tua,
Joana
segunda-feira, junho 14, 2004
São muitas as vezes que a sala de computadores mais parece uma discoteca. Por isso, só para fazer birra ligo bem alto o som destas meninas. E ainda ouço: "Could you please put the sound low?". Resposta: Não!
sexta-feira, junho 11, 2004
Euro 2004
No espectáculo mais português a correr a Europa, eu cá estou feita "menina que está de castigo" sentada no canto do quarto escuro. Mas como boa portuguesa e feliz com as festividades, claro que coloquei "pós de perlim pim pim" português na Kiezel (leia-se residência). Ora, o Quim do restaurante (leia-se patrão) lembrou-se e, muito bem de distribuir cachecóis de Portugal á clientela e, também a mim para distribuir pela Kiezel. Assim, Portugal ganhou mais adeptos e até o Guido (a quem eu chamo o tutor da kiezel) colocou o dele no seu pequeno escritório. Preparados os ecrans gigantes, as cervejas e as azeitonas (este pessoal não sabe o que são tremoços), misturem as cores, enlacem as bandeiras, rufem os tambores. Bem-vindo Euro.
P.S. Hey, Malaka...Don't forget to put your scarf, I promess you I'll put the one you gave me. Good luck, but Portugal is going to beat Greece, as yous knowos...:)!!
P.S. Hey, Malaka...Don't forget to put your scarf, I promess you I'll put the one you gave me. Good luck, but Portugal is going to beat Greece, as yous knowos...:)!!
terça-feira, junho 08, 2004
sexta-feira, junho 04, 2004
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