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quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Do que me safei...

Ainda bem que não estou em Portugal, ou então também estava metida no mesmo saco. É que eu não lamento nada e concordo com tudo.

2 comentários:

Anónimo disse...

Não, esta mesmo para o lado certo, não defendo religiões nem nada que se pareça como sabes..ate acho estranho, mas respeito! gosto que respeitem as minhas ideias e o primeiro passo para isso é ter consciência que não defendo as ideias certas nem as erradas defendo as minhas ideias como os outros defendem as deles, não ando a gozar com valores nem ideologias só por que sim! porque tenho LIBERDADE , a minha liberdade tem limites, e vejo que cada dia que passa vou perdendo mais um pouco dela, por não haver um pouco mais de bom senso e estarmos a ajudar que se crie mais fanáticos(dos dois lados) e isto não é baixar a cabeça, pelo contrario, é ter a cabeça bem levantada e certeza do que defendo.. a custa do fanatismo já se perderam muitas vidas!! É verdade concordo, mas eu vejo as vidas que já se perderam a custa do fanatismo dos dois lados..e aí nos tiramos bem mais do que perdemos...e nem vale a pena falar disso…a mim a BBC dá-me vontade de chorar, lá não fala do aumento de produção de armas com urânio empobrecido nos E.U.A. que possivelmente será utilizado no Irão que matam milhares e deixam os próprios soldados americanos com problemas para o resto da vida ,vida que fica a ser bem mais curta, e transmitem aos filhos que nascem completamente deformados, a queda de salários na Europa, ou que depois de 5 anos de sanções e contra o Iraque a então embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Madeline Albright em resposta a pergunta de que meio milhão de crianças morreu (em consequência da política americana contra o Iraque). Valeu a pena pagar esse preço? a resposta ter sido “nos pensamos que sim”
as crianças que morrem à fome, crianças que dormem nas ruas e são obrigadas a se prostituir, uma em particular com dois anos não consegue andar porque enquanto dormia na berma dum passeio ratos roeram-lhe os dedos pés, milhões com sida ,trafico de escravos, armas…a mim só me da vontade de chorar..Liberdade? é muito discutível…
”Não nos tornamos livres por nos negarmos a aceitar algo superior a nós, mas por aceitarmos aquilo que está realmente por cima de nós.”
(Goethe)

Joana M. Soares disse...

Opiniões são opiniões. Individuais. Respeitáveis, portanto! E como eu vivo num país liberal, que respeita a liberdade de expressão, está claro com os limites disso(aliás NÃO É isso que está em questão, e todos sabemos), não posso deixar de argumentar e dar a minha opinião sobre os factos. Por isso tenho o blog,e por isso decidi estudar jornalismo, e é por isso lutarei - por uma liberdade de expressão que nos cabe e nos firma, e que a História conquistou. Acho, honestamente esse pensamento de protesto dos cartoons ridícula. Não há outra palavra. Os cartoons foram publicados num país liberal, de expressão, nada têm a desculpar-se. Vergonha são os atentados, é a cultura fechada islâmica, é ver imagens de crianças a serem mutiladas por roubar. Amigo, eles protestam nem sabem porquê. Achas que alguma daquelas alminhas viu os cartoons. Claro que não. Protestam porque são ensinados assim. Vivem em opressão com duas palas ao lado dos olhos para não verem nem mais um lado. Se eu fizesse um cartoon sobre ti, dentro das claúsulas da nossa sociedade, ficavas lixado, protestavas, ias a minha casa bater-me e encher-me de porrada?? E eu faria o mesmo?? NÃO. E sabes porquê?? Porque sabemos o que é LIBERDADE, com os devidos limites, não vivemos oprimidos. Porque quem está neste nmomento a sofrer consequências são os cartoonistas que retrataram o profeta mulçumano. E retrataram muito bem. Como outros retrataram Jesus. E faz-me rir. MUITO. Porque neste mundo não são cartoons que dá vontade chorar, é o fanatismo deles. Não estou a defender o Ocidente. Convêm não misturar assuntos; mesmo sabendo que estão relacionados. Um jornal jordano teve o bom senso de perceber que cartoons são cartoons, um espelho da liberdade, da liberdade de TODOS. E o que aconteceu? O director foi despedido, preso,e o jornal nem vê-lo! É isso o limite da liberdade e respeito pelo outro e suas ideologias?..Repito: Era o que havia de faltar baixar a cabeça a suas excelências islâmicas!...É. É preciso levantar a cabeça por muita coisa. Não por cartoons. A liberdade foi difícil de conquistar.