um weblog sobre literatura, viagens, momentos, poesia, sobretudo, sobre a vida. enfim, um weblog com histórias dentro.

quinta-feira, março 31, 2005

"Descubrí que mi obsesión de que cada cosa estuviera en su puesto, cada assunto en su tiempo, cada palabra en su estilo, no era el premio merecido de una mente en ordem, sino al contrario, todo un sistema de simulación inventado por mí para ocultar el desordem de mi naturaleza. Descubrí que no soy disciplinado por virtud, sino como reacción contra mi negligencia; que parezco generoso por encubrir mi mezquindad, que me paso de prudente por mal pensado, que soy consiliador para no sucumbir a mis cóleras reprimidas, que sólo soy puntual para que no se sepa cuán poco me importa el tiempo ajeno. Descubrí, en fin, que el amor no es un estado del alma sino un signo del zodíaco".

Memoria de mis putas tristes, de Gabriel García Márquez

segunda-feira, março 28, 2005

Nem sei o que cansa mais: trabalhar, germinar ideias para trabalhar ou chatear para trabalhar.

terça-feira, março 22, 2005

Lembrei-me hoje que houve um dia que ele me disse:

"Os jornalistas e a polícia têm em comum o perigo da profissão."

Estavas certo, mas concretizas-te o teu sonho. É só uma pequena homenagem. A ti. Paulo.

domingo, março 20, 2005

Eram muitos e importantes naquela família. E eu era a mais nova e a mais pequena. Mas estive lá. E cantei e bati palmas e foi bom. Muito bom.

domingo, março 06, 2005

Infelizmente, profissionalismo não é dos conceitos mais atendíveis em Portugal. Há sempre aquela mania dos doutores e nem sequer sabem o que é uma hierarquia e, muitas vezes confundem rigor com compreensão. Há sempre aquela estúpida mania das "tias" que só trazem areia na cabeça e não contribuem em nada para a cultura do país. Mas, claro o silêncio impera sempre, Portugal continua pequeno e há-de assim prosseguir, porque transformação e mudança são conceitos teóricos e com responsabilidade desviante. Atende-se ás mesquinhices sem filtrar o conteúdo e ir direito ao essencial. Espera-se ao invés de se actuar e depois, como não podia deixar de ser, esconde-se na desculpa da falta de tempo. As obras públicas prolongam-se, personificam-se na dor de cabeça dos utentes, discutem-se vidas pessoais em vez dos temas verdeiramente importantes para o país, a Justiça arrasta-se pelo relógio sem fim e a educação é a pior de sempre com medidas novas aqui e velhas nos outros países, a saúde é uma doença em si neste país onde nada promete e o espaço para os que hão-de vir é praticamente nulo. É difícil salvaguardar uma esperança, não!? Está mais que na altura de dar uns beliscões no rabo deste Portugal cansado a ver se isto anda p'ra frente! Ou o melhor é desertar desta terra sem leme (assim parece!).

sábado, março 05, 2005

O fascinante de ser jornalista é que parece que se anda um passo à frente do próprio mundo.

terça-feira, março 01, 2005

Há dias que parecem mesmo o primeiro dia do resto da nossa vida.