um weblog sobre literatura, viagens, momentos, poesia, sobretudo, sobre a vida. enfim, um weblog com histórias dentro.

terça-feira, janeiro 31, 2006

Que praga...

A navegar pelos sites noticiosos de Nova Iorque, aparece a dizer "Olá, estou aqui outra vez e SEMPRE", o 24 Horas (das comunidades portuguesas). Nem mais. Portuguese Daily Newspaper - o seu vício diário. Que praga...ele é nos quiosques de Amesterdão, ele é nos sites estrangeiros...

segunda-feira, janeiro 30, 2006


Sim, se eu fosse um meio de transporte era um avião...para voar...voar...voar!
Ah!...Agora percebi por que nevou um pouco por todo Portugal. É que a neve deveu-se "a uma massa de ar muito fria, associada a uma DEPRESSÃO com precipitação".

domingo, janeiro 29, 2006

Mais um dia a vencer.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Lembro-me dela passear-se frente ao metro, perto da rotunda da Boavista à minha espera. Carteira no ombro, escondia-se do sol da manhã. Bons-dias dados era hora do café, ou o dia podia escorregar pelas escadas do tempo. Lá íamos ao café do senhor simpático, que como ela dizia: "Tem uma coisinha por ti". "Ai que maluca, Moniquete", resmungava eu. Até à paragem do autocarro cuscávamos, cuscávamos, cuscávamos...Umas verdadeiras senhoras de meia-idade (salvo-seja). Depois no autocarro lá ia eu feita senhora sabe de cor os quilómetros do Porto, e ditava-lhe as legendas dos prédios, das casas, das ruas. Na verdade, não sabia nada. Tinha acabado de chegar do Erasmus antes de iniciar o estágio. A Mónica abria as orelhas a ouvir as minhas estórias, as minhas saudades, as minhas aventuras. Depois era a minha vez de lhe pôr a mão no ombro e ouvir as suas palavras. Chegavámos ao jornal, e lá estavam os dois restantes actores desta peça de teatro que tanto estimo - o João e a Carina. Íamos almoçar todos juntos ao restaurante intelectual, que na verdade, deixava a desejar...A Carina em fúrias, sempre com o sangue na guelra. O João calmo e paciente com os dias. A Mónica, a minha trenga favorita com um bom-senso nunca dantes visto. E eu com eles. Eles saberão apreciar-me.
Tenho saudades do meu estágio, e dos estagiários que me acompanharam durante os três meses. Porque éramos e somos amigos. Admiramos o que de melhor cada um tem. No seu trabalho e vida pessoal. Que falta me fazem aqueles três porquinhos.

terça-feira, janeiro 24, 2006

O que escrevo, no maior número das vezes é ficção, ou apenas inícios de uma estória real; mas até podia ser verdade.

sexta-feira, janeiro 20, 2006

Existem espaços murchos à minha volta.

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Existem impetos em mim completamente desnecessarios. Sinto-me uma corda sem destino, pendurada e esquecida algures no nevoeiro de uma qualquer cidade desconhecida. Prende-se o desejo de aniquilar a dor. Mante-la distante. Tudo nao passam de orgasmos de dor. O cinzento a cor perfeita. A minha cor perfeita. Sou um apenas. Gosto de ser um tanto faz. Porque sim. Porque nao posso ser mais, ou outra coisa. Quem me dera desdobrar as fantasias que tenho em realidades utopicas saidas de um filme a preto e branco. Gostava de ser uma poetisa louca, desarmada de realidades desnecessarias e falsas. Gostava de ser a Humanidade e plantar arvores, escrever livros, e ter muitos filhos. Mas, onde esta o parceiro ideal para isso? Gostava de ser letras numa sopa quente, com pimento para comer. Gostava de ser o tanto do nada que sou, de momento. Despeco-me sempre com lagrimas ate ao chao. Do chao elas rolam para longe, muito longe, mas mesmo assim, eu consigo ve-las, e ate sonha-las. Deprime-me a felicidade com as pessoas correm, saltam, dancam. Deprime-me a minha infelicidade rasca, sem sentido ou quarto para descansar.
Adoro as filosofias que me ensinaram e ainda ensinam, ou tentam ensinar. Nao percebo esta sombra pintada que rasteja atras de mim. Todos tem a mesma cara. Cara de preto e vermelho pesado e querido, sem o saberem. Atroz este mundo que o fazemos. Esculpimos o mundo e achamo-lo capaz. Aplausos para nos. Onde reside a perfeicao do imperfeito que desenhamos diariamente? O mundo arde. Nos queixamo-nos. Mas, mesmo assim, perdemo-nos em desculpas desnecessarias, improprias para consumo. Que grande estupidez a nossa. Inventamos palavras e nao as podemos soltar. Inventamos poderes e nao os podemos cumprir. Inventamos desejos para nao os levar a cabo. Inventamos sonhos para nao os realizar. Inventamos amor para nao o aceitar. Inventamos tudo o quanto existe para negar tudo. Somos desnecessarios e inconvincentes no nosso ser. Existimos apenas. Tanto para nada. Nada para tanto. E assim que gira o mundo. Nao?

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Da lembranca. Porque nao existem mais ou outras palavras possiveis.

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Estou indecisa entre gostar mais de brincar na/com a neve ou sentir o calor do sol na cara. E que e mesmo muito divirtido andar pelas ruas como que esquimos, e atirar bolas de neve uns aos outros. Saltar na neve e senti-la como ela e - leve. Foi assim a minha passagem de ano. Muita neve. E muitas outras coisas:)

Um ano revolucionario para todos.