um weblog sobre literatura, viagens, momentos, poesia, sobretudo, sobre a vida. enfim, um weblog com histórias dentro.

quinta-feira, setembro 30, 2004

Já cortei os embondeiros. Cuidei da Rosa. Desenhas-me uma ovelha?

quarta-feira, setembro 29, 2004

Foi das mais belas histórias de Amor.
Ele sabia. Ela também.
Amaram-se sem se possuírem, desejaram-se sem se terem. Viveram na ténue linha da amizade e do amor. Baloiçavam juntos, de mãos dadas, corriam campos verdes, abraçavam-se sem medo. Respeitavam-se, ouviam-se. E, depois de todo o Amor puro, depois do Amor-planta só restou este Imperfeito da forma verbal.
Foi das mais belas histórias de Amor.
Ele sabe. Ela também.
Livres no seu Amor, beijaram-se na palma da mão e continuaram os seus caminhos. Por aqui, por ali. Queriam-se bem um ao outro. Por isso, desenharam um adeus mútuo. Fecharam na caixa do coração o seu mais belo segredo: os olhos.
Foi das mais belas histórias de Amor.
Ele saberá para sempre. Ela também.

terça-feira, setembro 28, 2004

Afinal a Holanda é um país normal: os trabalhadores também fazem greve. Mas houve quem afirmasse:

Eu pensava que isso era mais de Portugal e Espanha!!

Oh, caro, quanto a Espanha não sei, mas em Portugal o que está a dar é a colocação de professores ou a falta dela!

sexta-feira, setembro 24, 2004

Estou como uma folha. Arrastada pelo Outono.
Obrigada aos três "porquinhos", primeiros na minha jornada por partilharem desde Portugal o Código Da Vinci. Foi uma grande e bonita surpresa!

segunda-feira, setembro 20, 2004

Cá se anda com a cabeça entre as orelhas

Sérgio Godinho

sexta-feira, setembro 17, 2004

Amesterdão parece um autêntico big brother. As câmaras não disfarçam a sua presença pelos tradicionais edifícios, nem mesmo nos lugares onde se pensa que escapamos de sermos observados com a mãozita no nariz, com um toque no rabiosque para afastar a cueca. No estúdio para o programa de rádio para a Comunidade Portuguesa, entra como um vulcão em erupção uma holandesa pouco prestável, com ar de poucos amigos (o habitué deste povo pouco dado) e leva-me a garrafa de água. Bem, lembrei-me das aulas e dos estágios em rádio, onde aconselham água para refrescar a garganta e lembrei-me também que não sou nenhuma terrorista...então o porquê daquela atitude? A minha colega lá leio as regras do estúdio e água não é permitido e ainda acrescentou: Vocês não querem crêr que regras são regras! Bem, o que eu creio é que este povo é pouco amigo, brusco, com uma rude inflexibilidade. Ainda me recordo certa vez aflita com os comboios perguntar uma informação a um funcionário e o tipo responder: Já estou fechado, não respondo a não ser que me dês dez euros!! Mas, claro ainda sobrevivem alguns que nos ajudam a distinguir pêssegos e tangerinas no supermercado!...

terça-feira, setembro 14, 2004

Eu sou a terra, eu sou a vida.
Do meu barro primeiro veio o homem.
De mim veio a mulher e veio o amor.
Veio a árvore, veio a fonte
Vem o fruto e vem a flor.
Cora Carolina
A pensar nos pais e no novo coração da família. Parabéns!

Para a P.

Um Guerreiro da Luz a pensar em ti:

Existem momentos para agir e momentos para aceitar. O Guerreiro faz a distinção.

Um abraço com laços de saudade!

quinta-feira, setembro 09, 2004

Aonde moras
Aonde moras...

Arranha uma holandesa, que encontro na cidade e me ajuda com o mapa urbano.

É única coisa que sei em português e vem de um poema, mas de momento não me recordo bem! - reclama

Eu gosto muito de portugueses - remata

Afinal, as flores do nosso jardim á beira mar levam o seu perfume a todo o mundo.

quarta-feira, setembro 08, 2004

terça-feira, setembro 07, 2004

Há sempre um raio de sol para dar a mão.

sexta-feira, setembro 03, 2004

Abrem-se as cortinas, os olhos rejeitam o sol, fecha-se a porta, soletram-se vários "Good morning", ouvem-se as crianças no parque infantil, diz-se "hoi" ás bicicletas que passam, ve-se o canal, a ponte quase a abrir, principia o "bosque" com o latir dos cães, o ar fresco que as árvores expiram, calca-se a terra húmida, passa-se o túnel, as cores da escola começam aparecer, uma mancha de estudantes de diferentes cores desenha-se perante o olhar, entra-se na escola, o mesmo ar quente, um búrburinho do primeiro dia de aulas e o primeiro "hello, I'm Marc Towill, your new teacher of applied research". Afinal, o regresso até foi bom.

quarta-feira, setembro 01, 2004

No início parecia que ia de novo para o velho. Mas, não! Estou de novo, no novo. Tenho de aprender outra vez, porque um simples café não pode ser tomado no balcão.