um weblog sobre literatura, viagens, momentos, poesia, sobretudo, sobre a vida. enfim, um weblog com histórias dentro.
sexta-feira, maio 27, 2005
sábado, maio 21, 2005
Parece (como em tudo na vida) que foi ontem, que tive o primeiro dia. Aquele das nossas vidas. E já falta pouco. Pouquinho. Para o último. Entra-se de mãos dadas com o medo, e cedo se reconhece que ele não existe - é apenas pó, que depressa sacudimos. E depois chega a hora da despedida. Do jantar. Das gargalhadas. Do verdadeiro self se afirmar. E depois é varrer com o medo. Porque ele volta.
sábado, maio 14, 2005
É bom pousar os cotovelos na mesa, as mãos a apoiar o queixo, e ouvir estórias de uma jornalista, que há 11 anos tem o contador ligado no Público.
terça-feira, maio 10, 2005
Ás vezes sinto a tua mão junta da minha. Sinto-te com o coração em bicos de pés. Falamos pela nossa música. Bailamos pela nossa imaginação. Esboçamos um futuro com a única pontuação escrita em sorrisos. Cozemos a pele uma à outra. Corremos um mundo temperado por nós. Nós. Um mais um. Dizem que somos estranhos. E somos. E, por isso, navegamos nesta estranheza, perdemo-nos no nosso oceano, tão grande, onde somente cabemos os dois. Olhamos o sol, e os lábios desenham-se em quarto crescente. Porque somos nós. Porque entendemo-nos pelas cores do arco-íris. Não precisamos do dia, quando temos o Amor.
Primeiro vieram os primeiros amigos e a primeira professora. Depois, houve lágrimas, porque se deixou os primeiros amigos e a primeira professora. Depois, vieram mais amigos, mais professores e erámos mais crescidos. Depois, deixámos os mais amigos e mais professores. Depois, a estes mais amigos juntaram-se mais amigos e mais professores. Depois, mais actividades e mais currículo com mais amigos mais professores e mais outros tantos profissionais. Depois correram rios de lágrimas. Depois uma festa feliz, um tricórnio e um bastão. E depois!?
sexta-feira, maio 06, 2005
"Chegarás a outra Primavera?"
Augustina Bessa-Luís questiona no seu Mundo Fechado.
Cada etapa é um mundo fechado...Da terra e das criaturas, dos pobres corações sinceros em todo o impulso dos sentimentos, expandia-se o estranho sortilégio de um belo mundo fechado...
E a vida é um círculo. É preciso saber desenhar pontos finais. E, sobretudo, expandir os parágrafos. O que se fechará domingo, já está, na verdade, fechado em mim. Uma nova bolha paira diante de mim. Quero apanhá-la!
Augustina Bessa-Luís questiona no seu Mundo Fechado.
Cada etapa é um mundo fechado...Da terra e das criaturas, dos pobres corações sinceros em todo o impulso dos sentimentos, expandia-se o estranho sortilégio de um belo mundo fechado...
E a vida é um círculo. É preciso saber desenhar pontos finais. E, sobretudo, expandir os parágrafos. O que se fechará domingo, já está, na verdade, fechado em mim. Uma nova bolha paira diante de mim. Quero apanhá-la!
quarta-feira, maio 04, 2005
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