a manhã está de nevoeiro.
mas não há sebastião.
há um barco pintado no horizonte. e muito cinzento borratado no mar.
mas o mar não tem cor.
por isso,
o barco deriva.
desaparece na transparência do ar.
ou seja,
esconde-se nas paredes claras do ar.
um weblog sobre literatura, viagens, momentos, poesia, sobretudo, sobre a vida. enfim, um weblog com histórias dentro.
sexta-feira, abril 29, 2011
quinta-feira, abril 21, 2011
sonhando-sempre-com o do lado.
a vida sente-se do vidro da janela para fora.
um mero espectador avalia as gotas da chuva do lado de dentro do (seu) mundo.
do lado de fora do (seu) mundo, a vida passa nos pés das pessoas, nos sacos das compras, nos pneus barulhentos, nos animais preguiçosos espalmados nas entradas das portas, ou nas saídas das mesmas portas.
uma janela separa o espectador do mundo.
o espectador fica parado, empoleirado na janela, a tentar agarrar o mundo, como um ladrão numa mota.
depois, o espectador fica abismado com a quantidade de janelas que separam mais espectadores de mais mundos.
são muitos e tantos. de vários tamanhos, pesos e cores.
o espectador aprecia o (seu) mundo, sonhando - sempre - com o do lado.
um mero espectador avalia as gotas da chuva do lado de dentro do (seu) mundo.
do lado de fora do (seu) mundo, a vida passa nos pés das pessoas, nos sacos das compras, nos pneus barulhentos, nos animais preguiçosos espalmados nas entradas das portas, ou nas saídas das mesmas portas.
uma janela separa o espectador do mundo.
o espectador fica parado, empoleirado na janela, a tentar agarrar o mundo, como um ladrão numa mota.
depois, o espectador fica abismado com a quantidade de janelas que separam mais espectadores de mais mundos.
são muitos e tantos. de vários tamanhos, pesos e cores.
o espectador aprecia o (seu) mundo, sonhando - sempre - com o do lado.
Subscrever:
Mensagens (Atom)