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quarta-feira, fevereiro 18, 2004

Para ti...

Não te conheço, mas espreito-te, na mesma proporção que tu a mim. Pedaços de estórias, trapos de vida que vão caindo da boca e nos fazem caminhar nas linhas da mão. Penso que foi um atrevimento dizer que tenho uma resposta. De facto, não a tenho. Um dia ouvi dizer que quando as respostas aparecem, todas as perguntas mudam. Já te imagino, sempre muito "contento", a dizer "what a fuck!". Por isso, não é uma resposta para ser gravada numa pedra (como todas não o são), mas é uma resposta à pergunta que nao soube responder no segundo pedido!
Sim, é verdade que todos achamos a morte uma tragédia. Sim, que é uma injustiça morrer. Sim, é um drama. Mas, desde que cruzei os olhos com as palavras de Neale Donald Walsh e as suas Conversas com Deus que compreendi o quão desfasado está o pensamento. Talvez seja a altura de lançarmos um não. Não, não é uma tragédia ou um drama ou uma injustiça. "Durante toda a tua vida julgas que és o teu corpo. É na altura da morte que se descobre Quem Realmente És", diz Deus ao autor e a todos nós. A alma é o tudo de nós, o oxigénio e a almofada para dormir, a liberdade e os sonhos a criar. Quando um corpo morre, a alma liberta-se, segue o seu caminho e tem oportunidade para uma nova demanda. A alma voa, evolui, a fim de responder ao seu conteúdo mais puro.
Somos corpo, mente e alma, mas é bom que nos lembremos sempre desse trinómio no banho matinal para que sejamos felizes.

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