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sexta-feira, setembro 17, 2004

Amesterdão parece um autêntico big brother. As câmaras não disfarçam a sua presença pelos tradicionais edifícios, nem mesmo nos lugares onde se pensa que escapamos de sermos observados com a mãozita no nariz, com um toque no rabiosque para afastar a cueca. No estúdio para o programa de rádio para a Comunidade Portuguesa, entra como um vulcão em erupção uma holandesa pouco prestável, com ar de poucos amigos (o habitué deste povo pouco dado) e leva-me a garrafa de água. Bem, lembrei-me das aulas e dos estágios em rádio, onde aconselham água para refrescar a garganta e lembrei-me também que não sou nenhuma terrorista...então o porquê daquela atitude? A minha colega lá leio as regras do estúdio e água não é permitido e ainda acrescentou: Vocês não querem crêr que regras são regras! Bem, o que eu creio é que este povo é pouco amigo, brusco, com uma rude inflexibilidade. Ainda me recordo certa vez aflita com os comboios perguntar uma informação a um funcionário e o tipo responder: Já estou fechado, não respondo a não ser que me dês dez euros!! Mas, claro ainda sobrevivem alguns que nos ajudam a distinguir pêssegos e tangerinas no supermercado!...

2 comentários:

Paula disse...

...não há nada como a simpatia do povo português...claro que nem todos são modelo, mas a maioria está sempre de portas abertas ;)

primeiro-esquerdo disse...

Assim se compreende porquê os portugueses são tão conhecidos como acolhedores...