Somos como árvores
só quando o desejo é morto.
Só então nos lembramos
que dezembro traz em si primavera.
Só então, belos e depidos,
ficamos longamente à sua espera.
Eugénio de Andrade
Manuel Tiago tem as mãos livres e dispõe do tempo necessário para arrumar todos os seus papéis e concluir o que no fio dos anos e no incessante combate não teve ocasião de arrumar, talvez por não desejar, como parece evidente, confundir as águas, misturar a acção política com a criação literária e, por uma clara influência política e partidária, levar a que os seus livros fossem quase de leitura "obrigatória". Página da Educação
Uma madrugada com raíz solitária para Portugal. Estamos mais sós e pobres. Temos perdido nomes, cultural e intelectualmente prementes. Resta-nos o futuro - restauração, digo!
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