Que imagem feiticeira é essa que adormece sob os olhos,
puros de preto e branco, sem conhecerem o arco-íris
que devora o chapéu do céu.
Vagueio entre cansaços de um mais ou menos, de um não mais que,
de este não sei se.
Provida de ses entrego a alma à metafísica que existe em cada corpo,
que passa, e passa, apenas! Nenhum desses corpos que andam pela cidade,
têm cor, todos a preto e branco, todos de uma engenharia mecânica.
Fantasmas feiticeiros, sem poder. Todos alheios ao arco-íris que insiste ser conceito,
que deambula por metafísicas que não conhece.
Nem o sol tem cor.
Tudo visão animal.
Preto e branco.
Numa cidade,
que não passa de uma tela esquecida.
1 comentário:
hora de reunir tintas e pintar tudo de novo. Vamos?
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