Portugal está ficar como uma árvore de Outono despida.
Mário Cesariny morreu, e eu morri hoje com ele.
Entre nós e as palavras há metal fundente,
entre nós e as palavras há hélices que andam
e podem dar-nos morte violar-nos tirar
do mais fundo de nós o mais últil segredo
entre nós e as palavras há perfis ardentes
espaços cheios de gente de costas
altas flores venenosas portas por abrir
e escadas e ponteiros e crianças sentadas
à espera do seu tempo e do seu precípicio ...
you are welcome to Elsinore, Mário Cesariny
1 comentário:
hummmm.... parece-me muito cedo para essa tua morte anunciada!!! Ainda mais porque está para breve o nosso primeiro encontro! Ressuscita lá com uma bela poesia!!
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