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sexta-feira, agosto 08, 2008



Nada de novo. O céu no alto, o chão cá em baixo. O sol brilha, o vento bate, o ar poluído faz A. tossir. Nada de novo. 9h levantar. 01h deitar. E no meio espera-se a cada sopro do coração que o dia entre em erupção. Mas não. Permanece calado, a saborear segundos estéreis de fantasia, viscosos de vazio. Mas como diria Lanza del Vasto "uma revolução precisa de tempo para se instalar". E, assim, quando o tempo der tempo ao tempo pode ser que o céu desmaie até onde o esperam e o chão suba até onde a retina não o possa alcançar, o vento sossegue e o ar suavize.

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