Pronto. A mesa está livre de bagunça, o computador despido do meu olhar, as teclas desanuviadas dos dedos, e tudo quanto sou está dentro de uma mala, um saco e uma mochila. Esboço um "até breve" ao quarto, sussuro para não ter ciúmes, será sempre o meu quarto. Semeio beijos para toda a estação que se estendem a todos os quanto amo. Mas, tenho de pegar pela mão da alma e levá-la a passear. Evoluir, crescer em ritmo constante. Que bom viver!
Agradeço a este senhor me ter ensinado:
Os que esperam em Deus renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam. Livro de Isaías, 40:30,31
um weblog sobre literatura, viagens, momentos, poesia, sobretudo, sobre a vida. enfim, um weblog com histórias dentro.
sábado, janeiro 31, 2004
segunda-feira, janeiro 26, 2004
Um sorrido para quem resolver...
Sabendo que uma determinada estação de trabalho A transmite um ficheiro com 128kbytes para uma estação de trabalho B e B transmite para A um ficheiro com 192kbytes através de uma ligação full-duplex a 64kbit/seg, responda à seguinte questão:
Se a ligação usasse transmissão assíncrona série com tramas constituídas por 1 bit de start, 8 bits de stop, qual seria o volume total (em kbytes) dos dados transmitidos pela estação A? Justifique.
Se a ligação usasse transmissão assíncrona série com tramas constituídas por 1 bit de start, 8 bits de stop, qual seria o volume total (em kbytes) dos dados transmitidos pela estação A? Justifique.
Enquanto se acorda, enquanto se come, enquanto se toma o banhinho matinal, enquanto se veste, enquanto se fuma, enquanto se ralha, enquanto se contam os tostões, enquanto se limpa a casa e arrumam os armários, enquanto se discute, enquanto se deita ao lixo as sobras do prato e mais umas tralhas que não servem de nada, enquanto existimos, também existe www.resistir.info.
sábado, janeiro 24, 2004
Eu descobri o mistério do mundo. Chama-se Proxy. É o epicentro do mundo que nos une pelas mãos.
Pronto, são três da manhã e eu ainda não colei nada aos neurónios que me restam, e que por sinal estão avariados. Mas se fizer um Home pode ser que isto passe. Meu Deus, ainda vão fazer o "Voando sobre um Ninho de Cucos II" e eu no papel principal!!
Pronto, são três da manhã e eu ainda não colei nada aos neurónios que me restam, e que por sinal estão avariados. Mas se fizer um Home pode ser que isto passe. Meu Deus, ainda vão fazer o "Voando sobre um Ninho de Cucos II" e eu no papel principal!!
sexta-feira, janeiro 23, 2004
quarta-feira, janeiro 21, 2004
quarta-feira, janeiro 14, 2004
terça-feira, janeiro 13, 2004
Converso com os ponteiros. Eles mostram-me tudo quanto guardo nas gavetas. Fase de filtração. Para um lado o que não interessa, para o outro, passados e presentes que sopram constantes aos ouvidos. Sim, estes são endereçados para a capa preta, onde memórias se cruzam e vivem. Memórias que me incendeiam, me ofuscam os olhos. Esboço um adeus para o saco de plástico e um até breve para o fundo das gavetas, para o chão dos báus. Estes escritos de tudo quanto está embaciado.
segunda-feira, janeiro 12, 2004
B.
Ouvi Radiohead e lembrei-me de ti. De hoje. De nós. Are you such a dreamer to put the words right. Por vezes, acho que o passado é como brincos nas orelhas. Sempre a marcar presença com um simples abano!
domingo, janeiro 04, 2004
sábado, janeiro 03, 2004
Running out in time
Contagem decrescente. Vinte e oito dias é o tempo que falta para voar e "atirar para ganhar", porque só "perdemos quando não fazemos", não é Verttigem? No bolso um pouco de todos vocês:
Mãe - alma
Pai - motivação
Mano - mar
Avó - ternura
Avô - horários
Tios - entusiasmo
Tia - coração
Tia Maria - calma
Tias - ânimo
Primos - infância
Lila - método
Anita - sorriso
Quel - palavras
Paula - carinho
A. Filipa - tempo
Rós - pureza
Nibs - som
Tiago - alegria
Pedro - surpresa
Verttigem - força
Fiães - serenidade
Bruno - atrasos
João - mais atrasos
Joana - caracóis
Sara/AD/Luisinha/Rita/Glória - aventura
Gacsum - quartas
U.M. - versos de amor
Fernando - teatro
Aninhas - inocência
Paula - beleza
Rebelde - rebelde
Alexandre - amizade
Pacheco - pensamentos
Selma - risos
Rita - cigarros
Vitor - entusiasmo
Neal - mundo
Filipe - música
Gustavo - net
Rabaça - viagem
Ricardo - sono
Manel - conversa
Fredo - noites
Zé - espontaneidade
Patrícia - sensibilidade
Cappuccino - cafés
Colegas do jornal - escrever
Blogs - vemo-nos num outro ecran
Depressivos-expressivos - abraço
Planeta - Reencontro
...
SAUDADE - The portuguese word
Mãe - alma
Pai - motivação
Mano - mar
Avó - ternura
Avô - horários
Tios - entusiasmo
Tia - coração
Tia Maria - calma
Tias - ânimo
Primos - infância
Lila - método
Anita - sorriso
Quel - palavras
Paula - carinho
A. Filipa - tempo
Rós - pureza
Nibs - som
Tiago - alegria
Pedro - surpresa
Verttigem - força
Fiães - serenidade
Bruno - atrasos
João - mais atrasos
Joana - caracóis
Sara/AD/Luisinha/Rita/Glória - aventura
Gacsum - quartas
U.M. - versos de amor
Fernando - teatro
Aninhas - inocência
Paula - beleza
Rebelde - rebelde
Alexandre - amizade
Pacheco - pensamentos
Selma - risos
Rita - cigarros
Vitor - entusiasmo
Neal - mundo
Filipe - música
Gustavo - net
Rabaça - viagem
Ricardo - sono
Manel - conversa
Fredo - noites
Zé - espontaneidade
Patrícia - sensibilidade
Cappuccino - cafés
Colegas do jornal - escrever
Blogs - vemo-nos num outro ecran
Depressivos-expressivos - abraço
Planeta - Reencontro
...
SAUDADE - The portuguese word
O Chorão
Não sei bem porquê os meus olhos começaram a deambular para além da janela e encontraram-se, como em todas as manhãs, com o Chorão do jardim. Os olhos prenderam-se aos ramos do Chorão e seguiram os seus movimentos caídos, em oblíquo a responder ao vento. Não sei porquê apeteceu-me escrever sobre o Chorão. Podia ter sido sobre outra coisa qualquer, mas os dedos escreveram Chorão. Na minha infância tinha muitos chorões bebés, mas preferia sempre carros e casas da Play Mobile. Nunca liguei às coisinhas rotuladas "para menina". Hoje prefiro o Chorão. Aquele que me diz bom-dia, que dança com os seus ramos caídos, que é casa para pássaros, que grita liberdade, que me dá colo, que me ouve, que brilha de noite e de dia, que me diz "eu sou o universo", que conta estrelas de noite e nuvens de dia, que me ama e me reflecte, que nunca adormece, porque tem sempre sonhos para concretizar, que toca Sigur Rós, que me deixa respirar, que pára e anda. Aquele que é o meu espelho.
Bom Dia 2004
Tu, que te dizes Homem!
Tu, que te alfaiatas em modas
e fazes cartazes dos fatos que vestes
pra que se não vejam as nódoas de baixo!
Tu, qu'inventaste as Ciências e as filosofias,
as Políticas, as Artes e as Leis,
e outros quebra-cabeças de sala
e outros dramas de espectáculo...
Tu, que aperfeiçoas a arte de matar...
Tu que descobriste o Cabo da Boa-Esperança
e o Caminho-Marítimo da Índia
e as duas Grandes Américas,
e que levaste a chatice a estas terras
e que trouxeste de lá mais Chatos pr'aqui
e qu'inda por cima contaste estes Feitos...
Tu, qu'inventaste a chatice e o balão,
e que farto de te chateares no chão
te foste chatear no ar,
e qu'inda foste inventar submarinos
pra te chateares também por debaixo d'água...
Tu, que tens a mania das Invenções e das Descobertas
e que nunca descobriste que eras bruto,
e que nunca inventaste a maneira de não o seres...
Tu consegues ser cada vez mais besta
e a este progresso chamas Civilização!
[...]
José de Almada Negreiros
Tu, que te alfaiatas em modas
e fazes cartazes dos fatos que vestes
pra que se não vejam as nódoas de baixo!
Tu, qu'inventaste as Ciências e as filosofias,
as Políticas, as Artes e as Leis,
e outros quebra-cabeças de sala
e outros dramas de espectáculo...
Tu, que aperfeiçoas a arte de matar...
Tu que descobriste o Cabo da Boa-Esperança
e o Caminho-Marítimo da Índia
e as duas Grandes Américas,
e que levaste a chatice a estas terras
e que trouxeste de lá mais Chatos pr'aqui
e qu'inda por cima contaste estes Feitos...
Tu, qu'inventaste a chatice e o balão,
e que farto de te chateares no chão
te foste chatear no ar,
e qu'inda foste inventar submarinos
pra te chateares também por debaixo d'água...
Tu, que tens a mania das Invenções e das Descobertas
e que nunca descobriste que eras bruto,
e que nunca inventaste a maneira de não o seres...
Tu consegues ser cada vez mais besta
e a este progresso chamas Civilização!
[...]
José de Almada Negreiros
sexta-feira, janeiro 02, 2004
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