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quinta-feira, novembro 04, 2004

Theo Van Gogh

Antes de ontem, em Amesterdao assassinaram um director de cinema, Theo Van Gogh. Muito conhecido e reconhecido. Jornalista tambem de profissao, apelava a ideias de extrema liberal. Tudo o que sabia, "vomitava" interessando-se apenas pelo seu papel de tentar purificar a sociedade. Pena que afinal Amesterdao nao e assim tao liberal ou, pelo menos respeitador de tal liberdade que alvejaram o director, como tambem alvejaram a liberdade do discurso. Os protestos sairam a rua e no ar tatuaram-se palavras de aspiracao a liberdade. E eu pergunto, que democracia disfarcada e esta, que diplomacia mascarada e a que temos?

(p.s. Desculpem, mas o teclado nao fala potugues)

1 comentário:

covinhas disse...

Infelizmente a realidade é essa. quem fala, quem diz tudo o que pensa tem de ser calado. Por cá, neste pequeno cantinho à beira-mar plantado também se manda calar quem fala, quem critica aquilo que mais ninguém critica. O professor Marcelo Rebelo de Sousa fazia a verdadeira, e talvez a única, oposição ao governo. E olha o que lhe aconteceu, deixou de fazer os comentários que semanalmente fazia na TVI e que tanto interesavam à maioria dos portugueses. Saiu depois de um ministro ter dado a entender que ele falava de mais. ninguém assume pressões, mas a verdade é que as houve. esta começa a ser a realidade do jornalismo em Portugal, cada vez mais controlado. é pena. eu ainda não o sinto, talvez se escrevesse mais sobre assuntos polémicos começasse a sentir que este ou aquele texto não eram os "melhores". trabalhar fora da sede pode, então, ter as suas vantagens...