Ainda me recordo da espontaneidade do meu professor de português do 12 ano. Bastavam os meus olhos na delicia das suas palavras.
Na primeira aula citou Saramago, quando este se referiu a alguma parte da sua vida como uma "merda". A imaturidade da idade gerou uma gargalhada geral. Merda. O professor, surpreso suavizou, dizendo que é apenas uma palavra, como todas as outras, escrita no dicionário!
Não me parece que tenha que conter a espontaneidade dos meus pensamentos ou palavras. Palavras são meros reflexos do que nos vai na alma, como diz o povo. O bonito ou feio são conceitos tão relativos quanto o bom ou o mau. Conter as minhas palavras seria conter os meus estados de espírito. Perdão, meus caros leitores se feri mentes com a palavras Fuck, mas nunca prometi agradar a todos. Aliás, a promessa deste blog é ser fiel a mim mesma (como todos devemos ser). Fuck é a tradução do que seria para mim Merda em português. Um reflexo de um muito stressado estado de espírito. Apenas.
5 comentários:
Na 1ª aula não foi isso,
foi isto:
Rua torta,
Tua porta,
Lua morta.
Louvado seja esse professor, embora devesse comer chiclas de mentol.
Grande post, caralho!!
É assim mesmo!!
lila
Grandes versos, anonymous conhecido...Também me recordo disso!
Lila, sempre comigo ate á última gota;)
Sem dúvida. Nunca faltes a essa promessa. E ai de ti que mudes. Saudades, Joaninha! :) **
"quem fala assim não é gago!"
dá-lhe com força, joaninha..
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