Afogo palavras em águas plácidas de mim, não as sinto como outrora. Antes de formuladas asfixio-as em rasgados pensamentos de ti. Grande sorriso aberto e franco, grande sentimento que acolho em mim e me encolhe a expressão dos dedos. Prendo todo o alfabeto nos meus braços e confundo-me no sentir que extravasa calado em folhas brancas. Vejo-me, sei que endoideci de tanto te escrever, agora sou devaneio à solta, vontade a galope desalmado dos sentidos que ao vento espalha, em perfume de nós. Foram mantos e mantos de palavras que cobriram os dias quentes em que amanheci deitada no colchão de sonhos inventados contigo. Foi a Lua, a cúmplice das noites sem ti que se calou. Silenciou enternecida ao ver-nos abraçar. Era ela que me ditava os cânticos de sereia que pintaram a deliciosa visão de te ver enfeitiçado no mar de miragens escritas. Morreram as frases, aquelas que nos afagaram os beijos e nos enlaçaram até ao ultimo sinónimo de paixão. Hoje não me basta escrever-te as mais belas cartas de Amor, não me basta saber que sentes os meus sonhos com o sorriso em prosa que as páginas escondem. Estas palavras já não existem, fechemos o livro, apaguemos a ilusão...é entre os nossos lábios que continuamos a história...
2 comentários:
É a LUA... que te ilumina
Foi a lua...
Afogo palavras em águas plácidas de mim, não as sinto como outrora. Antes de formuladas asfixio-as em rasgados pensamentos de ti. Grande sorriso aberto e franco, grande sentimento que acolho em mim e me encolhe a expressão dos dedos. Prendo todo o alfabeto nos meus braços e confundo-me no sentir que extravasa calado em folhas brancas. Vejo-me, sei que endoideci de tanto te escrever, agora sou devaneio à solta, vontade a galope desalmado dos sentidos que ao vento espalha, em perfume de nós.
Foram mantos e mantos de palavras que cobriram os dias quentes em que amanheci deitada no colchão de sonhos inventados contigo.
Foi a Lua, a cúmplice das noites sem ti que se calou. Silenciou enternecida ao ver-nos abraçar. Era ela que me ditava os cânticos de sereia que pintaram a deliciosa visão de te ver enfeitiçado no mar de miragens escritas. Morreram as frases, aquelas que nos afagaram os beijos e nos enlaçaram até ao ultimo sinónimo de paixão. Hoje não me basta escrever-te as mais belas cartas de Amor, não me basta saber que sentes os meus sonhos com o sorriso em prosa que as páginas escondem.
Estas palavras já não existem, fechemos o livro, apaguemos a ilusão...é entre os nossos lábios que continuamos a história...
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