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segunda-feira, fevereiro 12, 2007

- Sim 59,2
- Não 40,7
- Abst. 56,4
- Nulos/Brancos 8,8

in O Primeiro de Janeiro

Confesso que fiquei surpreendida (e satisfeita) pelo SIM ter ganho. Contava que mais uma vez, num país triste, folhas de desenvolvimento continuassem a cair, porque temos paredes demasiado altas para avistar o horizonte. Seja como for, não era motivo para festejar. Impressionou-me as palmas e as bandeiras, como se de uma partida de futebol se tratasse. A partir de agora o SIM só terá valor se se fizer alguma coisa por ele, e no sentido contrário a ele. Do mesmo modo que são precisas clínicas devidamente autorizadas e legais para combater o aborto clandestino, é preciso apostar e acarinhar a maternidade com subsídios em condições.

Para a abstenção, para aqueles que se estiveram nas tintas, uma nota que vem escrita no Apocalipse:

Amaldiçoo-te porque não és frio, nem és quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, como és morno, vomitar-te-ei da minha boca.

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