o velho desenha-se, em todas as minhas noites, quando lá passo, no muro alto e sujo do beco da estrada. lá se encosta no cimento frio - imagino - sem sombra a acompanhar-lhe. na última noite, descobri-lhe o cão. apareceram os dois, concentrados na luz cega do carro, a passar pela vida, como que intrometidos - a pedir licença.
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