É extraordinário um músico entrar em palco, e uma plateia encher a sala suggia da Casa da Música de aplausos, quando ainda o músico não tocou uma canção. Isto aconteceu ontem com o Jorge Palma.
Só a figura faz o serão. O concerto também foi bom. Pareceu um poema ao relento, abrigado debaixo de um céu de estrelas e de uma lua cheia.
Tocou muitas das muitas músicas que lhe valem a carreira de músico, juntou outras que - pessoalmente - dispensava, e falhou outras quantas que trazem saudade. Bebeu água e portou-se bem, o rapaz de cabelo grisalho acompanhado do filho - o vicente - que ficará sempre na sombra do caminho do pai, e sobretudo, deu-me um brilho a este ano que dá os primeiros passos.
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