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sábado, dezembro 06, 2003

Uma vez...

...o meu encenador e amigo, Fernando Silva do grupo de teatro Renascer (de Rio Tinto), disse-me, já nem me lembro a propósito de quê, que as pessoas têm pavor à  mudança. Eu acenei afirmativamente! O Fernando, ainda continuou com uma estatística da Texas, uma empresa que já faliu. Os números traduziam que se as pessoas pudessem estar sempre iguais era ouro sobre azul. Ora, é justamente mudança que todos reivindicam, lutam contra o seu quotidiano. As paredes do corpo estremecem só em ouvir falar de mudança, ganha-se tumores!!Mas a verdade é que ao mudarmos, criamos, faz-se a revolução que se inicia cá dentro, como escreve o escritor. Por isso ele também atende, seja como a fonte que transborda e não como o tanque que contém sempre a mesma água. É assim que vejo o ser, o ser que vive comigo. Grito e luto por uma "paz inquieta", por algo mais a seguir ao algo!
Hoje quando vi o arco-íris a penetrar na minha janela e a apanhar-me de surpresa precisei de mudar mais uma coisa que pensava que ia mudar mais tarde - o planeta b612. Seja como for, é assim que chegam os momentos certos, sem tocar à  campanhia. E, assim, mudei. Porque é bom mudar, remar como queremos e sorrir com as surpresas em que tropeçamos. E imaginei: "Pelo menos tem aspecto dos embondeiros do principezinho". E lá estava ele a dizer por detrás das palavras da mãe (sempre a apoiar): "Nunca se sabe". Uma resposta para tudo.

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