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sexta-feira, julho 11, 2008


[Londres, Junho de 2008]


O anjo flutua do avesso por uma estrada recta. É empurrado pelo vento. Não há vizinho que se intrometa. É ele e o céu. No chão toda a gente barafusta, ele de cima ri sempre: porque tem um carrossel só para ele. Nenhum olhar arrisca a sua brincadeira. E ele não arrisca a aterragem sobre a cegueira dos olhos presos aos sapatos. Ele bebeu um trago do vento, e é isso que o alimenta.

1 comentário:

Anónimo disse...

Absolutamente lindo :-)

beijos grandes,
Raquel