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quinta-feira, dezembro 04, 2008

Artigo do P2 do Público de ontem (via Jornalismo e Comunicação)

"...os mais velhos têm uma ideia do jornalismo como uma missão que se cumpre de serviço público, e também como uma tribo, com laços de solidariedade muito fortes, exportam para fora da redacção as relações de amizade”. Em contrapartida, no caso dos mais novos, é muito diferente a forma como encaram o ofício: “Exercem o jornalismo como uma profissão, com horário de entrada e saída, reclama-se uma estruturação mais completa da profissão e uma regulação maior do acesso.” As amizades fazem-se também “lá fora, na busca de deixar as preocupações na redacção e de ter um espaço para outras ocupações."

Concordo. Todavia, mesmo os (jornalistas) da velha-guarda andam-se a moldar nesta vertente trazida pelos da vanguarda. Parece-me (em olhar distante) que a velha-guarda jornalística informa cheia de vícios. Com mais vaidade do que humildade. Alheada ao mais importante da profissão: o público e ao que este acarreta em termos de responsabilidade social. Alheada aos interesses do público. Quer-me parecer que a leitura deste interesse está fosco. Mas, claro, esta é a voz da vanguarda a falar. E, hoje em dia, a voz da vanguarda pouco vale, porque, como se costuma dizer, "a idade é um posto" ... a velha-guarda...

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