“Uma vez, na televisão, o Miguel Sousa Tavares perguntou-me porque é que eu não tinha inimigos. Eu respondi que um inimigo dá muito trabalho. Quando nas andanças da vida, alguém é desagradável comigo, deixo-o cair e não perco tempo com ele, muito menos a odiá-lo. Isto não é por bondade, é por gestão das minhas energias e, também, como já tenho dito, porque procuro ter uma visão estética da vida e o ódio e a agressividade são coisas muito feias”.
António Alçada Baptista in A Cor dos Dias, Memórias e Peregrinações
Escritor e editor, morreu ontem, aos 81 anos. Está, deste modo, justificada a chuva do fim-de-semana.
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