Um professora de uma escola EB 2,3 de Espinho em vez de se cingir aos assuntos inerentes à sua disciplina, abordou temas da vida sexual, de uma forma, ao que parece pela gravação pública, imprópria para meninos entre os 12 e os 13 anos.
A "senhora doutora", como gosta de ser anunciada, incorre agora numa pena que pode ir à própria demissão.
Só que a estória não se fica por aqui: não é que a aluna que não gostou dos termos grosseiros da linguagem utilizada pela "senhora doutora", também arrisca-se a ser punida. Porquê? Porque gravou o palavreado sem nível, a autoridade pidesca e as ameaças da professora. E aparelhos electrónicos não são autorizados nas salas de aula.
Ou seja, se a aluna não tivesse gravado, a turma continuaria a ter que suportar uma professora que desvaloriza a própria profissão. A professora não seria castigada, mas a aluna também não.
Esta mensagem não é um bocadinho a querer dizer: meninos não dêem que fazer nem à DREN, nem ao Ministério, e continuem na boa. Somos um país à beira mar plantado. E este é o espírito.
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