Segunda-feira. Metereologia indica sol. O principezinho sem aulas. Dia Internacional do Museu.
Foi só seguir estes sinais do mapa de hoje, para me lembrar da Fundação de Serralves. Do seu Museu, e de que hoje a entrada não tinha barreiras.
Vai daí, pude apreciar as boas fotografias de Guy Tillim, fotógrafo sul-africano, quem registou os conflitos que perseguem os países africanos do período pós-colonial, a exemplo disso, Congo, Angola e Moçambique.
Mas quem lá está a dar nas vistas é a galesa Bethan Huws. Esta artista fez-me entrar na máquina do tempo, e recordar os bons velhos tempos que passei na Tate Modern. Bethan tem por base a corrente artística conceptual, cujo pai é Marcel Duchamp. O mesmo é dizer que a sua arte tanto pode ser liberta por aguarelas feitas a partir da sua memória infantil, como de objectos da nossa rotina diária [garrafas de vidro, por exemplo] que têm subjacente um outro significado que não o primeiro por nós atribuído.
Mas o curioso, para além de palavras com mensagens tatuadas em vitrines, é um falso chão colocado acima do chão real de Serralves. A artista quis representar o chão como o alicerce da nossa presença no mundo.
A minha parte preferida foi mesmo a arte do meu irmão a rebolar na relva dos jardins do Museu. A cada cambalhota, o meu coração dava outra.
[Isto é só para não dizerem que escrevo apenas tótózadas surrealistas, sem significado aparente. Este texto é real]
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