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domingo, outubro 19, 2008

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Há uma hora em que o relâmpago se incendeia no peito e as cores ganham cor de cores e se desenha um arco-íris. Apaga-se a dor, e troveja uma felicidade enganadora, além deste mapa que projecta um corpo esquecido. Tudo são energias de enganos fulminados pelo céu zangado, preso a um coração que apodreceu porque viveu de mais. Viveu além de mim. O incêndio permanece sempre nos púmbleos passos. Taciturno momento presente nos subtis arco-íris.

2 comentários:

Luis Beirão disse...

...desconfio que há muitos corações aprodrecidos por aí, sabes Joana... acho que todos nós vivemos mais, além de qualquer coisa... (e sei bem o que isso significa). é muito fácil a um caule viçoso apodrecer, mas como é que um apodrecido recupera a seiva viva que outrora o percorria?

Bjs

Anónimo disse...

interessante eu diria!