Por acaso não há acasos
O mundo parece um estádio de futebol a fazer a onda. Tudo está certo, sem estar programado.
O mundo deu-se por alguma razão e as coisas acontecem por alguma razão.
Por isso, Milan Kundera imprime que os pássaros dos acasos voam pelos nossos ombros. Trazem, portanto, "uma mensagem". E quem disser que há coincidências, mente. Quando nos atrasamos para uma aula, quando nos enganamos na rua, quando repentinamente começam a soar ecos de radiohead a perguntar "where are you now" e uma miúda italiana se senta ao meu lado, enquanto escrevo o texto, quando o vento sopra sul, quando a casa das sandes trespassa-se e vamos almoçar a outro lado e nesse lado acontece algo. Porque o acaso assim o quis, porque a vida assim o desejou, porque algo acontece por alguma razão. Maktub.
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