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sábado, agosto 09, 2003

I cry when angels deserve to die
Ás vezes magoamos as pessoas que mais amamos. Curiosamente, tendemos a magoar as pessoas que nos são mais próximas. Aquelas que só basta um olhar para perceber como estão por dentro, aquelas que nós não precisamos de abrir a boca para nos tocarem na alma. E nesse momento de asneirada, arrepiamo-nos, ficamos com os pêlos em pé, sobe o sangue à cabeça, numa incerteza estúpida se vamos ser perdoados ou não! Como podemos duvidar, afinal não são pessoas que amamos, então o perdão não pode ser uma dúvida, tem que ser uma certeza sólida!!
O pior é se acontece com um ser que não conhecemos, mas que admiramos, que não vemos, mas que percebemos. Um ser que nos mostra o mundo azul, quando insitimos em vê-lo cinzento. Um ser que é puro e mesmo assim foi inevitável usar o punhal. Um perdão com a dimensão do amor!

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