Paredes de Coura...com um brilhozinho nos olhos
Estórias estupendas, fantásticas, verdes e azuis, brilhantes e magníficas que se passaram em apenas uma semana. Os meus olhos passam e trespassam e veêm e voltam a ver sem nunca se cansarem das mesmas imagens, das fotografias que quando se olha pela terceira vez (porque há sempre uma terceira vez) descobre-se algo novo, revive-se estórias, lembram-se minutos, palavras e conversas que ficaram imortalizadas numa única fotografia que, por sua vez ficará imortalizada no tempo. Os segundos que os meus olhos levam a chegar á fotografia tranformam-se nas horas que vivemos naquele dia, naquela noite. A trança, os sons, os amigos, os campos, a mata, as árvores, as necessidades, as tendas, o "fazer de comer", os tachos, a água gelada, o sol, as estrelas, as nuvens, os livros, os jogos, os sonhos, o dormir e o acordar, o rir e o chorar, a música para adormecer, o cheiro, a piscina, a Vila, a casa-de-banho do café, as fitas e rastas, Placebo, o Rós e suas leituras, o jambé, as amigas do Rós, o Zé sem lentes, os jornalistas fenomenais, cabelos brancos e pretos, charros e vodka, rio e terra, sorrir e amar...mais do que nas fotos, tudo ficará na gaveta do coração.
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